Caixa de Pandora

domingo, 30 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Bastidores


Vejam que coincidência... O nome dessa obra é "Bastidores", o artista, João Fahrion.
Arte é assim mesmo, sempre nos surpreende.
Queria dizer algo e não encontrava as palavras certas...vem a obra e diz.

Dias 26, 27 e 28 de maio será a "nossa" exposição coletiva, na Sala Fahrion, no 2º andar da Reitoria da UFRGS.
Acredito que a primeira para a imensa maioria dos alunos do curso de Artes Visuais.
Muitos de nós não poderão estar presentes, haja visto ser a exposição no meio da semana e todos nós sermos professores da rede estadual de ensino e trabalharmos em escolas públicas (óbvio) durante a semana, alguns a quilômetros de distância da capital. Que pena! Tenho certeza que será uma experiência única.
Melhor sorte para todos nós na próxima exposição.

Quanto aos "Bastidores", do Fahrion? A obra é auto-explicativa...
Gostaria de ter participado da montagem, da seleção, da escolha da luz, dos suportes, de algumas decisões, enfim, dos "bastidores" da exposição... Daquilo que fica por trás do pano... antes dos holofotes se acenderem... Do processo, não do resultado pronto, acabado, finalizado.
Isso seria, sem dúvida alguma, uma aprendizagem significativa, algo novo e estimulante.
Muita pretensão a minha? Talvez sim, talvez não.
Nunca saberemos...

Namastê
Sônia Maris

Tumbas faraônicas descobertas

Sarcófago de madeira pintado, tumba em Lahun, Egito
(Foto: Supreme Council of Antiquities/AP)


"Um grupo de arqueólogos egípcios descobriu uma coleção de 45 tumbas que conservam as múmias em bom estado, pertencentes a vários períodos faraônicos, anunciou hoje o ministro de Cultura egípcio, Farouk Hosny. Em comunicado, o Ministério detalha que os túmulos foram localizados na região de Al Fayoum, a 100 quilômetros ao sudoeste do Cairo, em uma região arqueológica conhecida como Lahun, onde está a pirâmide de mesmo nome. (...)"

Matéria completa disponível em
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/descoberta+colecao+de+45+tumbas+faraonicas+no+egito/n1237633894913.html

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vanguardas Européias: Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo

Giacomo Balla - "Dinamismo de um cão na corrente", 1912
Representante do Futurismo

Representante do Dadaísmo

Representante do Surrealismo


Editar Texto... em processo

domingo, 16 de maio de 2010

Releituras surreais

70 million...

Em tempos de estudos de Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo nada mais apropriado do que esse vídeo, sugestão da professora Adriana Daccache.

Disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=erbd9cZpxps

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O preço da arte


O que define o que é ou deixa de ser Arte?
Quais os critérios usados para considerar um trabalho como obra de Arte?
Quem decide isso?
Quanto vale uma obra de Arte?
Antes e depois da morte...
Lygia Clark, Duchamp, Warhol, Van Gogh...
Buenas! Essas e outras perguntas são colocadas em uma matéria bem interessante na Revista da Cultura desse mês. Deem uma olhada. Vale a pena.

http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc34/index2.asp?page=capa

domingo, 9 de maio de 2010

Vanguardas Européias parte 1

Pós-Impressionismo

Fauvismo


Cubismo

Expressionismo


As transformações da Arte na virada do século XIX-XX


Sônia Maris Rittmann
Pólo UFRGS-POA

Contexto Histórico
Ao pensarmos no final do século XIX e no início do século XX, pensamos nas grandes transformações ocorridas em todos os campos da Ciência. Basta lembrar do Positivismo de Augusto Conte, Determinismo de H. Taine e Darwinismo de Charles Darwin. Grandes invenções, da física e da química, revolucionaram a produção industrial e o comércio, transformando significativamente as condições de vida. As correntes políticas e ideológicas no final do século XIX se polarizam em duas grandes vertentes ideológicas: uma que preconiza o pensamento burguês, conservador, e outra, o pensamento da classe média, que ia do liberalismo republicano ao socialismo, dependo do grau de consciência de classe.

Contexto Cultural
Todas essas mudanças influenciaram também a cultura e a arte produzida na época. Nesse período de cientificismo exacerbado e materialismo surge um grupo de artistas e intelectuais de vanguarda (expressão usada pela primeira vez para designar alguns artistas que foram excluídos do Salão de Paris) que põem em dúvida a capacidade absoluta da ciência em explicar os fenômenos relativos ao ser humano. Eles não acreditam em todo esse conhecimento e progresso defendidos pelos positivistas e pela ciência. Consideravam a arte não mais como uma representação e interpretação do mundo, que refletia o real, mas como “uma nova realidade criada pelo artista”.

Os Movimentos de Vanguarda
Os Pós-Impressionistas

Nesse contexto surgem vários movimentos, voltados para expressão, que valorizam a expressividade nos traços, cores e pinceladas. O primeiro desses grupos, que antecedeu a todos os movimentos, foi chamado de pós-impressionista, ou neo-impressionista e, embora se apresentassem como continuidade dos impressionistas, apresentava algumas características divergentes dos mesmos, e procuraram ampliar a linguagem visual para além do impressionismo. Entre os pós-impressionistas mais influentes podemos citar Paul Gauguin, com suas cores puras e arbitrárias, sem gradação claro-escuro, perspectiva alterada, misturando realidade e um mundo onírico, George Seurat e Paul Signat criaram o pontilhismo ou pintura ótica, Paul Cézanne, que foi o precursor da fragmentação dos objetos em formas geométricas (cilindros, cones e esferas) se preocupava com a estrutura da composição, e Van Gogh, com suas pinceladas espessas e sinuosas, cores violentas, a falta de perspectiva e a instabilidade dos objetos evidenciando o seu estado de ânimo depressivo e torturado. Os principais movimentos de vanguarda que surgiram a partir dos pós-impressionistas foram o Fauvismo, o Expressionismo e o Cubismo.

Fauvismo
Entre os movimentos mais importantes desse período tivemos o Fauvismo, nome atribuído a um grupo de artistas considerados fauves, feras, devido à intensidade na utilização das cores puras, sem gradação de tons, e da simplificação das formas. Há no Fauvismo uma sugestão e não uma representação da imagem. Henri Matisse pode ser considerado o maior pintor fauvista, cuja pintura demonstra a despreocupação com a realidade, tanto quanto às figuras, quanto com a cor. Os fauvistas ao ressaltar a composição consideram que “o importante é a maneira de representar as coisas e não as coisas em si”. Outros fauvistas importantes foram André Derain, Maurice de Vlaminck e Othon Friesz.

Expressionismo
O movimento Expressionista surge como uma reação ao Impressionismo, que se preocupava mais com questões de luz e cor, sem levar em conta os sentimentos humanos ou com questões sociais. O Expressionismo ao apresentar as emoções do homem tenta interpretar as angústias vividas por esse homem no início do século XX. Para tentar mostrar o mundo interior desse homem angustiado, o artista expressionista utiliza cores fortes, de forma agressiva, através da representação de imagens simplificadas e intensas, expressão de sentimentos profundos e elementares, autênticos como vida, amor, morte.
Embora o expressionismo comece com Van Gogh, é com Edvard Munch que ele se consagra. A obra “O Grito” é considerada a mais significativa do artista e do período. Nela podemos ver uma figura humana transformada pela dor e pelo sofrimento, onde as emoções são representadas pela cor, pela forma distorcida e pelo contraste. Além desses dois artistas ainda podemos considerar artistas expressionistas Ernest Kirchner, Emil Nolde e Franz Marc.

Cubismo
O cubismo foi um movimento artístico fundamentado na simplificação da forma, na decomposição da realidade e na geometrização da forma, estilizando as formas naturais até chegar a uma deformação radical. Já no início do século XX, Picasso e Georges Braque abandonam a perspectiva e criam um novo estilo de pintar. O nome Cubismo tem como origem a obra de Pablo Picasso, “Lês Demoiselles d’Avignon” (1907). Dentro desse movimento artístico podemos perceber algumas nuances que subdividem o Cubismo em Cubismo Analítico – que apresenta poucas cores (preto, cinza e tons de marrom e ocre) de forma fragmentada e em único plano, como se vistas simultaneamente por todos os ângulos; e o Cubismo Sintético – que busca recuperar um pouco a forma dos objetos através da introdução das cores fortes e da utilização da colagem (letras, números, pedaços de jornal, vidros, madeiras). Entre os principais representantes desse movimento citamos além do Picasso, Georges Braque, Fernand Léger.

Considerações Finais
Penso que as transformações ocorridas na arte na virada do século XIX para o século XX influenciaram de forma decisiva a arte que é produzida até os dias de hoje. Ao abandonar as idéias e formas tradicionais de expressão, e valorizar a expressão das emoções através da forma e da cor, o artista pós-impressionista – fauvista, expressionista ou cubista - passa a valorizar os sentimentos, as emoções e angústias do ser humano e da sociedade em que vive. A liberdade de criação e estilo preconizada por esses artistas trouxe-nos a essa efervescência de tendências e gêneros artísticos. O artista não é mais um ser alheio ao mundo em que vive, ele é influenciado por esse mundo e com seu olhar sensível passa a se expressar sobre esse mundo conturbado que o rodeia.

Bibliografia:
Boone, Sinara. Pós-Impressionismo. Universidade de Caxias do Sul Núcleo de Educação à Distância, 2010. Disponível em
http://moodle.regesd.tche.br/file.php/184/Unidade_02/UNIDADE2_SITE/home.html
Acesso em 08/05/2010
Expressionismo
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo
Acesso em 05/05/2010



terça-feira, 4 de maio de 2010

"Alfabeto Enfurecido" na Fundação Iberê Camargo

Colagem de imagens "pescadas" na web
(não nos foi permitido fotografar a exposição)


Sou fã de carteirinha do Iberê Camargo, então deixo para as colegas a tessitura dos elogios às obras do mesmo.

A novidade para mim foi sem dúvida as obras da exposição internacional, vinda do MOMA de Nova York: "O Alfabeto Enfurecido" de Mira Schendel e Léon Ferrari.

Não fiz as mesmas leituras que os mediadores, que bom! Sempre andando na contramão. Pesquisei algo mais sobre os artistas e confirmei algumas suspeitas sobre a estética de Léon Ferrari.

Mira Schendel e León Ferrari no MOMA de NY


Vídeo realizado pelo programa "Metrópolis" da TVCultura.

Disponível em

http://mais.uol.com.br/view/xiddtuwnvlqs/metropolis--mira-shendel-e-leon-ferrari-no-moma-de-ny-04023968C0A153E6?types=A&

Leon Ferrari

"La Civilización Occidental y Cristiana" - 1965
e Léon ferrari (ele mesmo)


Gostaria de ter visto essa obra de 2 metros de altura, que parece ser de outra fase do artista Léon ferrari, mas que no fundo não deixa de dialogar com as produções que vimos na Fundação Iberê Camargo, sábado, dia 1 de maio, feriado do dia do trabalhador.

Segue links para consulta e discussão:

http://www.coresprimarias.com.br/ed_5/ferrari2_p.php
http://www.iberecamargo.org.br/content/exposicoes/alfabeto.asp

http://www.coresprimarias.com.br/ed_5/ferrari_p.php