
“Entendemos que construtivismo na Educação poderá ser a forma teórica ampla que reúna as várias tendências atuais do pensamento educacional. Tendências que têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima (ideologia) em continuar essa forma particular de transmissão que é a Escola, que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto, em vez de fazer agir, operar, criar, construir a partir da realidade vivida por alunos e professores, isto é, pela sociedade - a próxima e, aos poucos, as distantes. A Educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual acorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído ("acervo cultural da Humanidade").” Fernando Becker
Penso que devemos sim sonhar com uma escola construtivista, em que alunos e professores possam sonhar e criar seus conhecimentos, partilhando suas descobertas e ressignificando suas ações. Porém, penso também que esse processo não se dará de forma tranqüila, sem conflitos. Há muitos interesses em jogo. A sociedade espera determinadas “coisas” da escola, principalmente da escola pública. E a cada governo que se estabelece, as prioridades mudam.
Vivemos hoje um paradoxo incrível: de um lado um plano nacional para a educação com ênfase na qualidade sem perder de vista a questão social e cidadã e, de outro, um plano estadual que quer transformar a educação no estado em um sistema “meritocrático”. Enquanto isso, os alunos e professores, ostras jogadas do mar para as pedras são estraçalhados. Jogo de interesses. Políticas educacionais. Chamem do que quiserem. O fato é que quem mais perde nessa disputa de vaidades são os estudantes que a cada ano ficam mais perdidos
Penso que enquanto o sistema educacional funcionar da forma como funciona hoje, continuaremos com um discurso progressista, construtivista e revolucionário e uma prática autoritária, reprodutivista e conservadora. Esse é, infelizmente, modelo educacional que vemos nas escolas hoje. Salas superlotadas (tenho turmas com 50 alunos), professores estressados e desvalorizados, direções burocráticas e antidemocráticas, alunos desinteressados e desestimulados.
Quem sabe esse não será o ambiente propício para a geração de uma nova forma de pensar e agir na sociedade e na educação? Quem sabe não será esse o mote para desencadear uma mudança generalizada? Quem sabe as pessoas vão passar a ver a educação com outros olhos a partir desses acontecimentos? Quem sabe essa não será a grande transformação pela qual aguardamos faz tanto tempo? Penso que seja possível...Penso que devemos sonhar...Penso que devemos lutar pelo que acreditamos. Somos professores.
Penso que devemos sim sonhar com uma escola construtivista, em que alunos e professores possam sonhar e criar seus conhecimentos, partilhando suas descobertas e ressignificando suas ações. Porém, penso também que esse processo não se dará de forma tranqüila, sem conflitos. Há muitos interesses em jogo. A sociedade espera determinadas “coisas” da escola, principalmente da escola pública. E a cada governo que se estabelece, as prioridades mudam.
Vivemos hoje um paradoxo incrível: de um lado um plano nacional para a educação com ênfase na qualidade sem perder de vista a questão social e cidadã e, de outro, um plano estadual que quer transformar a educação no estado em um sistema “meritocrático”. Enquanto isso, os alunos e professores, ostras jogadas do mar para as pedras são estraçalhados. Jogo de interesses. Políticas educacionais. Chamem do que quiserem. O fato é que quem mais perde nessa disputa de vaidades são os estudantes que a cada ano ficam mais perdidos
Penso que enquanto o sistema educacional funcionar da forma como funciona hoje, continuaremos com um discurso progressista, construtivista e revolucionário e uma prática autoritária, reprodutivista e conservadora. Esse é, infelizmente, modelo educacional que vemos nas escolas hoje. Salas superlotadas (tenho turmas com 50 alunos), professores estressados e desvalorizados, direções burocráticas e antidemocráticas, alunos desinteressados e desestimulados.
Quem sabe esse não será o ambiente propício para a geração de uma nova forma de pensar e agir na sociedade e na educação? Quem sabe não será esse o mote para desencadear uma mudança generalizada? Quem sabe as pessoas vão passar a ver a educação com outros olhos a partir desses acontecimentos? Quem sabe essa não será a grande transformação pela qual aguardamos faz tanto tempo? Penso que seja possível...Penso que devemos sonhar...Penso que devemos lutar pelo que acreditamos. Somos professores.
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