Caixa de Pandora

terça-feira, 30 de março de 2010

Aprendizagem Significativa


Minha aprendizagem começou muito cedo... Fui alfabetizada antes de entrar na escola pela minha mãe, em um tempo em que as mães ficavam em casa tomando conta dos filhos e os maridos saiam para o trabalho fora. Minha lembrança mais remota dessa fase fica por conta de minha mãe lendo histórias para dormirmos... Foi uma época de descobertas e aprendizados prazerosos, sem cobranças, só estímulos e isso foi muito rico para despertar em mim o gosto pela leitura e pelo desenho.

Meu pai era militar e gostava muito de ler. Sempre tivemos livros em casa. Meu pai tinha um tipo de escritório com estantes cheias de livros... Aquilo era um espaço de magia e curiosidade. Lembro de que antes de aprender a ler, já olhava para o livro com encantamento. As figuras despertavam a imaginação... Inventava histórias para meus irmãos a partir dessas imagens. Desenhávamos em um quadro negro que tínhamos numa casinha de boneca... Era um espaço de criação, uma sala de fazer arte(s)... Meus irmãos e vizinhos foram meus primeiros alunos.

Quando entrei para a escola, aprendi a ler oficialmente. Os livros eram outros, as cartilhas eram muito chatas (Ivo ainda via a uva! hihihihhi). A educação nesse período era super tradicional, sem espaço para inovações. Gostava de fugir para a biblioteca da escola e ler outras coisas...Nessa época havia livros proibidos...Lembro de ter que levar uma autorização por escrito de minha mãe para que eu pudesse ler Jorge Amado e Ernest Hemmingway...Credo! Quanto mais proibiam mais curiosa e interessada eu ficava...

Creio que usava a escola para meus voos independentes...por espaços diferentes.

Fazia teatro, canto, música... participava do grêmios estudantis e grupo ecológico de ciências (na época estavam começando a falar em meio ambiente), até de um grupo de handbool participei. Passava mais tempo fora do que dentro da sala de aula... Não espalhem isso!

Acho que não perdi muita coisa em sala de aula... Aprendia só o que me interessava. O restante eu passava os olhos por obrigação e depois jogava fora...

O modelo educacional era extremamente diretivo, de acordo com o modelo epistemológico Empirista... sem muito espaço para a criação em sala de aula.
Em compensação, o espaço de aprendizagens fora da sala de aula era muito rico e significativo e foi nesse espaço que vivi a maior parte de meu tempo. E isso foi muito bom. Penso hoje, que sem saber estava já diante de um aprendizado significativo, em que o conhecimento era construido em relação com o mundo concreto em que eu estava inserida, de acordo com o que eu vivia e sentia necessidade, de forma Relacional, baseado numa epistemologia Construtivista, como diz Fernado Becker.
Penso que é mais ou menos isso que acontece com nossos alunos hoje. Se a aula não interessa, eles dão um jeito de aprender as coisas que interessam por outros canais: internet, televisão, cinema, teatro ... Geralmente fora do espaço escolar. Eles não ficam esperando as coisas virem até eles. Eles buscam os aprendizados significativos e ignoram as coisas que não o são. Certo eles. Não acham?

Caderno de Registro (em processo 2)


Meu Caderno de Registros está ganhando corpo...começo a visualizar algo em que ele poderá se transformar... Vejo alguns pontos em que as ideias se encontram... outros em que elas se afastam radicalmente... Algumas "linhas" mestras vão dando sentido ao fazer artístico talvez... É muito bom e ao mesmo tempo muito estranho se "ver" no papel...Talvez seja exatamente isso: começa a fazer sentido... ou seria, o sentido começa a se fazer presente? Não sei... quem sabe? Tenho mais dúvidas do que certezas...

Prensauto em processo_parte 2












Após várias dicas das colegas e algumas substituições de objetos devido ao tamanho dos mesmos e a plasticidade (sim, alguns obejtos não são muito bons para serem apreciados em 3D) eis que chego ao processo de elaboração propriamente dita do PRENSAUTO.


Quanto aos objetos:


A bomba de chimarrão é minha companheira, juntamente com a cuia (que não coube na forma do pé), em diferentes momentos ao longo de minha vida. A que eu gostaria de colocar aqui é muito antiga, relíquia de família e de prata, não tive coragem de colocá-la na argila mesmo que besuntada com vaselina. Fiquei com medo de estragá-la então substitui por uma comum mesmo: o importante é o que ela representa.


A lâmpada miniatura representa as ideias que por sinal foram muitas durante todo esse processo de criação. E imagino que se houvesse tempo ou se o suporte fosse diferente, talvez como o usado pelos alunos do IA da UFRGS, as placas de argila, talvez ficasse até mais interessante, poir poderíamos replicar os objetos, criando formas...Quem sabe um dia...


A máquina fotográfica, outra companheira de longa data, foi substituida à altura pela sua própria pilha. Isso mesmo, aquele coisinha mínima, redondinha é uma pilha da minha máquina fotográfica.

A concha foi recolhida na praia juntamente com as penas de gaivota...Como as penas não funcionaram muito bem no relevo, troquei-as pela concha... Lembram mar, imensidão, vai e vem das ondas, andanças...mudanças.


A pilha comum se agregou ao prensauto por que faz parte de um questionamento do mundo atual: como podermos viver sem pilhas? tudo que possuímos hoje, de alguma forma é movido à pilha (mesmo que seja uma pequena bateria). Telefones, computadores, IPodes, carros, até as casas... Se a pilha falha perdemos dados, perdemos o momento, perdemos o contato, perdemos o que estamos fazendo... impressionante.

Falta a etapa final, que eu chamo de acabamento, a retirada do prensauto da forma de argila. Isso só daqui a duas horas...Aguardem. Como já disse...em processo.











domingo, 28 de março de 2010

Diário Virtual "objetos" autobiográficos



Uma coisa tem me incomodado com relação aos objetos autobiográficos:
Como registrar "no papel" sensações, cheiros, sabores?
Fico pensando isso enquanto caminho pela capital, lugar onde nasci, e que amo profundamente...
Não moro mais em Porto Alegre faz algum tempo, porém ela é minha referência primeira.
Infância sem preocupações em uma cidade que ainda não sabia o que era violência urbana.
Brincadeiras de rua, bicicletas, pipas, subir em árvores...
As ruas tranquilas sem trânsito, a ida ao colégio a pé pisando nas poças d'água...
Adolescência, tempo de muitas descobertas.
A paixão pela literatura e pelo cinema: Bristol e o Baltimore eram meus favoritos, gostava também das sessões da meia noite do Avenida, clássicos e cults.
Lia compulsivamente tudo que me caia nas mãos. Gostava dos malditos. Baudelaire, Rimbaud, Poe... e por ai vai.
Era uma desajustada. Enquanto meus amigos iam às festas "dançantes" eu queria a revolução dos costumes, das ideias, da sociedade... Ainda quero. Minhas utopias.
A vida adulta trouxe mais calma e tranquilidade para buscar o que desejo mas não conseguiu apagar essa faísca revolucionária.
As "armas" são outras... mas a ideia ainda é aquela de 30 anos atrás: um mundo mais justo para todos.
Penso que tal qual os escritores (ou os pintores, os escultores) que produzem várias obras artísticas e que no fim da vida descobrem-se escrevendo uma mesma e imensa obra, que dialoga ao longo do tempo, também nós "escrevemos" nossa a continua e mutante história. Em ebulição... aos poucos... se completando... em processo.

sábado, 27 de março de 2010

Prensauto em processo


Descobri que a menos que tenhamos um um pé similar ao do Abaporu da Tarsila ou do Bigfoot não vamos conseguir colocar os objetos autobiográficos que escolhemos no PRENSAUTO.

Buenas! Que fazer?

Vou substituir os meus objetos autobiográficos "imensos" por outros menores para usar no PRENSAUTO... Simples assim.

O problema é que levei um tempo escolhendo os primeiros e não pretendo me desfazer de sua história. Penso em usá-los em outro momento... quem sabe?
Em processo...

As perguntas fundamentais


Vou contar para vocês uma estória que me contaram. Não importa se verdadeira ou imaginada. Tolstoi disse e Guimarães Rosa confirmou: “Se descreves o mundo tal qual é, não haverá em tuas palavras senão muitas mentiras e nenhuma verdade.” Por vezes, para se ver a verdade é preciso sair do mundo da realidade e entrar no mundo da fantasia...
Um grupo de psicólogos se dispôs a fazer uma experiência sobre a inteligência dos macacos. Colocaram cinco macacos dentro de uma jaula. No meio da jaula, uma mesa. Acima da mesa, pendendo do teto, um cacho de bananas. Os macacos viram as bananas. Os macacos gostam de bananas. Pensaram que seria bom comer as bananas. Viram a mesa. Concluíram, com sua inteligência instrumental, que subindo na mesa alcançariam as bananas. Viram, desejaram, pensaram e partiram para a ação. Um dos macacos subiu na mesa para apanhar uma banana.
Mas os psicólogos estavam preparados para tal eventualidade: com uma mangueira deram um banho de água fria nos macacos. Foi um susto. O macaco que estava sobre a mesa, ensopado, desistiu provisoriamente do seu projeto de comer bananas. Que lamentável incidente! Passados alguns minutos, secos os macacos, olharam de novo para as bananas com desejo. Outro macaco resolver subir na mesa para comer as bananas. Mas o mesmo banho de água fria se repetiu.
Depois da mesma coisa se repetir por quatro vezes os macacos, inteligentes, concluíram que havia uma relação causal entre subir na mesa para apanhar bananas e o banho de água fria. E como o medo da água fria era maior que o desejo de comer bananas, resolveram que nenhum deles tentaria de novo comer bananas, sob pena de uma surra. Assim foi. Quando um macaco delinquente resolvia fazer a coisa proibida, antes do banho de água fira os outros lhe aplicavam a surra merecida.
Aí os psicólogos retiraram da jaula um macaco e colocaram no seu lugar um outro macaco, fresquinho, que nada sabia dos banhos de água fria e dos acordos havidos para se evitar o banho. Ele se comportou como qualquer macaco. Foi subir na mesa para comer as bananas. Mas antes que o fizesse os outros quatro lhe aplicaram a surra de direito. Ele nada entendeu. Pensou, talvez, que se tratasse de uma cerimônia de iniciação. Passada a dor da surra, voltou a querer comer a banana e se encaminhou para a mesa. Nova surra. Depois da quarta surra, ela concluiu e aprendeu: “Nessa jaula, macaco que sobre na mesa apanha.” E, sendo minoria, ele não tinha condições de se rebelar. Adotou então a sabedoria cristalizada pelos políticos humanos que diz “se você não pode derrotá-los, junte-se a eles.”.
Os psicólogos retiraram então um outro macaco e colocaram outro fresquinho no seu lugar. Aconteceu a mesma coisa. Os três macacos originais mais o último macaco, que nada sabia da origem e função da surra, se juntaram e lhe aplicaram a sova de praxe. Esse último macaco também aprendeu que naquela jaula que subia na mesa apanhava.
E assim continuaram os psicólogos a substituir os macacos originais por macacos novos, até que na jaula só ficaram macacos que nada sabiam sobre o banho de água fria. Mas, a despeito disso, o ritual da surra continuou. Se se perguntássemos a esses macacos sobre a razão porque eles surravam os macacos que tentavam subir na mesa para apanhar banana, eles haveriam de responder, se pudessem: “É assim porque é assim. Nessa jaula macaco que sobe na mesa para comer banana apanha”...
De há muito os psicólogos descobriram que há continuidades entre o comportamento dos animais e o comportamento dos seres humanos. E eu acho que nós, eu inclusive, freqüentemente nos comportamos como os macacos. Aquilo que todos fazem ou, mais terrível ainda, aquilo que todos pensam, nós tendemos a aceitar e incorporar como se fosse a realidade e a verdade. O repetição cria ontologia: “É porque é”, “assim são as coisas...”
Eu acho que em relação às escolas nós nos parecemos muito com os macacos. Vamos brincar de “fazer de contas”. As escolas são as jaulas e nós estamos dentro delas... Por favor, não se ofenda, é só “faz de contas”, fantasia, para ajudar o pensamento. A razão por que estamos dentro das jaulas são as bananas. Mas não comemos as bananas. Até nos esquecemos de que elas existem. Há uma infinidade de coisas que nos ocupam e nós as aceitamos assumindo que “é assim que são as escolas”. Mas, como os macacos, não fazemos perguntas sobre o sentido daquilo para a educação das crianças e nem se é possível ser de outra forma. Vou da alguns exemplos.
Primeiro, a arquitetura das escolas. Todas as escola têm corredores e salas de aula. As salas de aula servem para separar as crianças em grupos segregando-as umas das outras. Por que é assim? Tem de ser assim? Não existirá uma outra forma de organizar o espaço que permita a interação e cooperação entre crianças de idades diferentes, tal como acontece na vida? A escola não deveria imitar a vida? Programas. Um programa é uma organização de saberes numa determinada sequência. Quem determinou que esses são os saberes a serem aprendidos pelas crianças? Por que? Que uso fazem as crianças desses saberes na sua vida de cada dia? Os adultos consultam as crianças no preparo dos programas? As crianças escolheriam esses saberes? Por que esses e não outros? Os programas servem igualmente para crianças que vivem nas praias de Alagoas, nas favelas das cidades, nas montanhas de Minas, nas florestas da Amazônia, nas cidadezinhas do interior? Os programas são dados em unidades de tempo chamados “aulas”. As aulas têm horas definidas. Ao final toca-se uma campainha. A criança tem de parar de pensar o que estava pensando e passar a pensar os saberes da aula seguinte. Mas o pensamento obedece às ordens das campainhas? Por que é necessário que todas as crianças pensem as mesmas coisas, na mesma hora, no mesmo ritmo, seguindo o professor? As crianças serão, por acaso, todas iguais? O objetivo da escola é fazer com que as crianças sejam todas iguais?


Rubem Alves

Disponível em
http://www.rubemalves.com.br/asperguntasfundamentais.htm acesso em 26/03/2010

terça-feira, 23 de março de 2010

DIÁRIO VIRTUAL novo marcador

Como eu ainda não consegui resolver minhas questões com a postagem de imagens no Wiki, sigo a orientação do professor e a partir desse ponto passo a postar as atividades da disciplina em um novo marcador PROLG3D_DIÁRIOVIRTUAL

As postagens anteriores estão concentradas, conforme solicitação do professor em

http://plurissignificacao.blogspot.com/search/label/PROLG3D_DI%C3%81RIOVIRTUAL

domingo, 21 de março de 2010

Caderno de Registro (em processo)

Caderno de Registro (em processo)



Meu Caderno de Registro foi feito por mim... Para tanto usei folhas coloridas, cortei-as ao meio e perfurei na escola... Depois foi só escolher uma espiral bacana...e voilà... Meu Caderno de Registros Personalizado...(Espero que a foto saia dessa vez...reduzi o que pude)
P.S A foto não saiu no wiki... (Houston, we have problems!)

Nicho Poiético

Nicho Poiético

Primeira dúvida: o que será um Nicho Poiético? Numa leitura apressada poderíamos confundir poiético com poético. Corretíssimo. Pra evitar essa confusão, realizei uma pequena pesquisa sobre o termo e descobri algumas coisas interessantes:

Pelo que pude apurar poiética deriva da palavra Poiesis, um termo cunhado por Aristóteles. POIESIS é uma palavra de origem grega que significa ação de fazer algo, aquilo que desperta o sentido do belo, que encanta e enleva. Segundo Aristóteles, POIESIS se refere a uma ação particular do homem: o ato de fabricar. Tanto que, ciências produtivas também são conhecidas como ciências poiéticas.

Feito esse pequeno esclarecimento, vamos ao Nicho Poiético:

Uma bolsa velha, símbolo de minha vida de professora que leva a casa dentro da bolsa vai servir de Nicho Poético. A bolsa ganhei de um ex-aluno, que achou que minha bolsa anterior estava muito pequena para carregar tanta coisa. O desenho que a ilustra foi feito por mim mesma a partir de tirinhas da Mafalda que eu amo.

O recheio da bolsa-nicho, os objetos auto-biográficos:

Uma máquina fotográfica reflex antiga, ainda com filme, que uso pouco hoje, mas que já serviu muito e me ajudou a ver o mundo de outra maneira.

Um livro do Ignácio de Loyola Brandão que funcionou como um soco no estômago na época de seu lançamento, uns 25 anos atrás, pois já alertava sobre onde iríamos parar devido às mazelas da devastação do meio ambiente. Emblemático, profético. Recomendo sua leitura a todos.

Um colar de orações budista. Japa Mala, com suas 109 contas e que serve de apoio espiritual para os momentos mais diversos possíveis: sejam eles de agradecimento ou de temor.

Penas de gaivota que encontrei na beira da praia e guardei para fazer um filtro dos sonhos. Gosto de pensar nos lugares que possivelmente essa gaivota teria passado durante sua existência, as paisagens que viu, os cheiros que sentiu, as distâncias que percorreu...

Uma coruja de cerâmica, um símbolo da sabedoria, vinda de Machu Pichu, a cidade perdida dos Incas, no Peru. Creio que tem uma relação direta com esse momento que vivemos agora: estudo, aprendizagens, experimentações, crescimento...


sábado, 20 de março de 2010

Pefil para Diário Virtual

Essa sou eu... ou melhor... essa é a minha imagem fotográfica... A foto em questão foi tirada pelo colega Adriano em um dos Seminários do curso de Artes Visuais no ano passado, portanto está bem atual.
Por que escolhi essa imagem? Simples, não tenho muitas fotos minhas... Geralmente, eu fico atrás da câmera fotográfica. Adoro fotografar, então sobra pouco espaço para fotos minhas.Até no meu perfil do blog uso um avatar...
Gosto de tudo que se refere às artes: fotografia, pintura, literatura, cinema, música, teatro, desenho...
Gosto de tomar chimarrão e caminhar na beira da praia com meu companheiro Lucio.
Gosto do brincar com meu Poodle, que tem cara de cachorro e comportamento de gato.
Gosto muito de ler, mas não consigo dizer quem é meu escritor preferido, gosto de muitos e a cada ano descubro novos amores literários.
Gosto muito de bater papo com os amigos, estejam eles onde estiverem...
Algumas vezes o caminho é virtual, mas na maioria é "ao vivo" mesmo, como diz o Juliano, professor de Bio de minha escola.
Para onde vou ou que estarei fazendo daqui a alguns anos, eu nem magino.
Sei que gostaria de estar fazendo mas a vida é mesmo muito estranha, se há dois anos atrás alguém me dissesse que eu estaria cursando Artes Visuais na UFRGS, eu não acreditaria... Vejam só.
As expectativas quanto à disciplina são as melhores possíveis e regsitrei as mesmas com detalhes no meu blog
http://plurissignificacao.blogspot.com/2010/03/caderno-de-registros.html
Sejam todos bem-vindos ao que deverá se constituir num espaço de memórias... descobertas e aprendizados.
Namastê
Sônia Maris







quarta-feira, 17 de março de 2010

Caderno de Registros

Moleskine do Dr. Henry Jones
do filme Indiana Jones


Semestre novo em Artes Visuais. Novas disciplinas. Novos professores e tutores. Novos desafios
Processos e Linguagens Tridimensionais...

Uma primeira olhada no programa da disciplina deixa claro que teremos um espaço bacana para criação e expressão artística. Beleza!
Primeira semana já temos que nos organizar de maneira a registrar nossas cotidiano em um tipo de diário. Lá ficaram nossas ideias, projetos, rabiscos a respeito de tudo que nos seja significativo, seja do ponto vista afetivo, social, urbano, artístico ou institucional.
Até aqui tudo bem... Lembra nossas agendas ou murais onde vamos colando/afixando tudo que achamos interessante: um cartão postal de uma amiga que está longe, um papel de bombom ofertado com carinho por uma pessoa querida, um ingresso de uma peça teatral que amamos, uma folha árvore que brilha de uma maneira especial, uma frase bacana pescada de alguma conversa ou mesmo de algum livro que estamos lendo (que insistimos em destacar e riscar, contrariando todas as recomendações)... A novidade fica por conta de mostrarmos esse nosso universo paralelo a outras pessoas... Isso tudo é muito pessoal, muito íntimo. Não tenho certeza se conseguirei me expor tanto assim e compartilhar meus devaneios. Dúvidas... dúvidas... dúvidas...
Sabe com que se parece? com os Moleskines. Aquelas pequenas cadernetas que artistas como Van Gogh ou Picasso carregavam para todo o canto, cheio de desenhos, rabiscos, ideias.... Quanta pretensão! Para ficar mais no palpável, a caderneta de anotações cheia de desnhos e anotações do Sr. Jones, mostrada no filme Indiana Jones. Lembram?
Por fim quero deixar registrado que minha impressão foi muito positiva tanto da apresentação da disciplina quanto do carinho com que fomos acolhidos pelo professor. O texto "ao mestre..." veio mesmo a calhar com esse momento louco que estamos vivendo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Recomeço 2010

"Solidão" Iberê camargo
(última tela pintada pelo artista)


Recomeçamos as aulas de Artes Visuais na UFRGS hoje, 15/03.

Processos e Linguagens Tridimensionais... espero que seja cerâmica... teremos forno para as queimas? boa pergunta...a expectativa é grande...

Psicologia da Educação... Algumas vezes confundo filosofia com psicologia... Deve ser essa coisa do conhecimento, da aprendizagem... deve ser a interdisciplinaridade que está me afetando... estou ficando meio holística, as coisas não andam compartimentadas... está ficando tudo cada vez interconectado, formando uma mesma e única coisa...

Sábado, pela manhã, revi algumas colegas queridas e a tutura Jaque, além, é claro, da profª Umbelina ...esse reencontro estava muito bom. Sem comentários, vejam as fotos nos blogs...

À tarde (Vera Wagner, Lulu, Eliana e eu) fomos à Fundação Iberê Camargo participar da primeira capacitação do ano para professores. Apesar do cansaço e do calor, as palestras estavam muito interessantes. O material disponibilizado para trabalharmos com os alunos em aula é maravilhoso. A Fundação continua fantástica... Além disso tem mais material de apoio no site da Fundação. Entrem lá e deem uma conferida ( http://www.iberecamargo.org.br )

Estou agendando uma visita à Fundação com meus alunos. Creio que vai ser muito bom.