Arte e vida se misturam de forma muito impactante. Não é à toa que o clipe foi premiado.
Esse vídeo, embora feito há bastante tempo, tem uma relação muito especial com tudo que vivemos agora: guerra no norte da África, na Europa, na Ásia... Isso sem falar na guerra civil, que ninguém admite estar acontecendo no mundo todo... Em maior ou menor proporção, mas com grandes estragos para a humanidade.
Líderes mundiais autoritários que insistem em viver acima da lei, ignorando a população mais pobre, lucrando em cima da exploração de uma massa de miseráveis que não tem voz, nem força para combatê-los sem que sejam esmagados...
Líderes que se omitem diante das monstruosidades que são jogadas na nossa cara todos os dias.
Líderes que se escondem sob o manto da democracia e do “bem comum” e ordenam verdadeiros massacres a povos pelo mundo afora.
Direitos humanos básicos sendo ignorados. Prepotência. Covardia.
Difícil, doloroso demais.
A banda O Rappa tem um histórico invejável de unir arte e responsabilidade social.
Todos sabem de seu projeto social nas favelas do Rio de Janeiro. Marcelo Yuka, letrista dessa fase d'ORappa, era o grande responsável por esse caráter altamente politizado da banda. A história de vida de Yuka e da banda se mistura com suas letras e músicas. Apesar de sofrer a violência na pele, ele, Yuka, não deixa de acreditar no potencial humano e ainda toca em frente deu projeto de inclusão social dos menos favorecidos.
Belo exemplo para todos nós, que desistimos diante do primeiro obstáculo, acovardados diante do mundo cruel que se impõe de forma contundente e cruel. Humanos que somos. Falíveis. Fracos diante de um poder maior e mais forte.
Só consciência não basta. Temos que partir para ação. Fazer parte da mudança, da transformação do mundo em um mundo melhor. Difícil, sim. Impossível, não.
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