Caixa de Pandora

domingo, 20 de novembro de 2011

Loucura...



The Great Paranoiac- Salvador Dalí_ 1936
Museum Boymans-van Beuningen, Rotterdan, Netherlands

"Não é o medo da loucura que nos forçará a largar a bandeira da imaginação."

André Breton

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um boa nova...



fotos retiradas do Portfólio do artista

Quando li que teríamos uma nova disciplina, pensei "que chateação! logo agora que temos que dar conta da finalização do estágio, relatórios, mapas conceituais precisando de atenção, fóruns que não acabam mais, filmagens, gravações de áudio... isso sem falar nas escolas que enlouquecem nos finais de ano."
Buenas, mas o que é que tem de "boas novas"? Nada.
A boa nova é por conta do professor que vai ministrar a disciplina Oficina de materiais Expressivos. Ele é nada menos do que Félix Bressan. Vi algumas obras dele nas Bienais do Mercosul. Assisti algumas das peças de teatro para as quais ele fez o cenário. O cara é simplesmente demais. No jargão da moda: O cara!!! Cheguei a comentar com minha amiga Neusa Vinhas, que valeu a pena ter esperado até aqui, só para poder ter aula com esse professor. Seja muito bem-vindo.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ver o Som, Ouvir Imagens




Sonic Pavilion, de Doug Aitken

“Ver o Som, Ouvir Imagens”¹

Como de costume, nas disciplinas do curso de Artes Visuais, somos levadas a pensar de forma diferente do que estamos acostumadas. Cada nova tarefa disponibilizada é um desafio (desculpem-me a redundância, mas creio que já devo ter falado sobre isso). Muitas vezes resistimos às tarefas em função de nossa formação anterior ainda calcada em uma lógica linear e totalmente disciplinada, “cada coisa na sua gavetinha”. Então, quando surge uma provocação, em forma de tarefa, que nos obriga a sair da nossa zona de conforto, em geral, ficamos totalmente perdidas. Ficar perdida, por um lado, pode ser muito bom. Digo isso por que “estar perdido” é descobrir-se sem as respostas, descobrir que estamos vivos e que ainda podemos nos surpreender. Surpresas que podem nos levar a pensar, a re-pensar, a reavaliar nossas crenças, nossa forma de ver o mundo e a nós mesmos.

Chega de divagar, vamos ao que realmente interessa aqui: os “sons que vemos e ouvimos”. Quando li a tarefa, fechei meus olhos e tentei ouvir o silêncio. Óbvio que não consegui. Não há silêncio absoluto. John Cage pesquisou o silêncio e compôs uma obra, no mínimo inusitada, 4’: 33’’, em que obrigava os ouvintes a escutarem esse silêncio. Sempre ouvimos algum som, seja ele uma bela melodia ou um ruído desagradável oriundo da poluição sonora a que somos submetidos em nosso ambiente. Gritos, sussurros, vento, mar, cantoria de pássaros, automóveis, sirenes de escola, risos, choros, aparelhos domésticos, a água escorrendo no chuveiro, latidos de cachorro, o som dos nossos batimentos cardíacos (vocês ouvem?) ou da própria respiração... Sempre estamos envolvidas por sons, porém não prestamos muita atenção a eles. Creio que somos mais visuais do que sonoros. Valorizamos mais as imagens do que os sons, tanto que sublimamos a sua presença.

Vamos lá! Aceitando a provocação, vamos a construção do projeto que contemple as atividades. Como fazer um mural musical? Como fazer uma partitura visual? Não faço a mínima ideia, mas, desafio é para isso mesmo. Tentar realizar o que não se sabe muito bem. Começo pensando em imagens, imagens que eu podem evocar sons. Que sons seriam esses? Lembrei de Inhotim. Da sensação de estar em um espaço em que estávamos envolvidos sensorialmente não apenas pelas imagens das obras e da natureza mas, principalmente, pelas sonoridades que vinham de todos os lados. Uma das obras em Inhotim que se pautavam justamente pela questão sonora e, também, uma das mais instigantes para nossa imaginação era a Sonic Pavilion, de Doug Aitken. Essa obra captava, através de microfones a 202 m de profundidade, os Sons da Terra. Ouvir o que parecia não fazer nenhum barulho, sensibilizar nossos ouvidos à escuta atenta de coisas inimagináveis. Inhotim, como diz a propaganda, é impressionante. Por vários motivos. E ela que me inspira a realizar a tarefa dessa semana. É a partir das imagens captadas em Inhotim que pensarei meu Mural Musical e minha Partitura Visual.

Referências:

¹ “Ver o Som, Ouvir Imagens” nome apropriado de Argentino Neto, disponível em http://ideiasemarteeducacao.blogspot.com/2010/01/ver-o-som-ouvir-imagens-consideracoes.html



Vídeos de Johns Cage

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Escola Mundo de Alice



Olá, pessoal!

Estou aqui para divulgar nossa mais recente atividade: a criação de uma Escola.
A escola em questão, Escola Mundo de Alice, está em fase de criação e aceitando novos sócios para sua concretização.
Mais detalhes no blog da Escola ou com as parceiras que já confirmaram a participação. São todo(a)s muito bem-vindos.

Namastê
Sônia Maris