Caixa de Pandora

sábado, 28 de abril de 2012

Tempo...


 tão longe...tão perto...
 da sacada...
 na escola...
 na rua em POA...
 no Instituto de Artes da UFRGS.

Meu Horizonte
 
Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.

Vínicius de Moraes

O exercício de pensar o que me move, motiva, limita, inquieta, potencializa e defini-la em uma única palavra e registrar a materialização dessa palavra em uma imagem bidimensional fez com se revelasse todo um universo interno de desejos, sensações que estavam adormecidos ou, no mínimo, não manifestos concretamente.  A partir de uma lista de palavras que fui colhendo durante essa semana, pude perceber que o efêmero, o fugaz, o im-permanente, imperfeito, aquilo que escorre por entre os dedos diariamente, sem que se possa estendê-lo, é aquilo que tenho de mais valioso para a realização de tudo o que desejamos: O TEMPO. 
É esse o meu horizonte: o TEMPO, passado, presente e futuro. Espaço da memória, dos afetos, do que temos de mais superficial e mais profundo. 

As imagens que colhi para esse registro bidimensional do TEMPO:

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