prancha de imagens
Modos de Ver
"Nunca olhamos para uma coisa;
estamos sempre olhando para a relação
entre as coisas e nós mesmos"
(BERGER, 1999, p.11).
"Nunca olhamos para uma coisa;
estamos sempre olhando para a relação
entre as coisas e nós mesmos"
(BERGER, 1999, p.11).
Acredito que ao fazermos nossas
escolhas, seja em arte-educação seja na vida, levamos sempre em conta toda uma
bagagem cultural construída por tudo que aprendemos e apreendemos em na relação
com o outro. Experiências diferentes, vivência cultural, participação política,
sentimento de pertencimento a determinados grupos, saberes profissionais e
acadêmicos, afetos e desafetos, informação midiática, tudo nos (des)constrói
cotidianamente. É uma jornada sem fim de (des)construções. Como bem o disse a
colega e amiga Neusa Vinhas, ao fim do dia temos
mais perguntas do que respostas. E, apesar do alerta dos sábios que nos
dizem que nunca cruzamos um mesmo rio
duas vezes, algumas memórias ficam impregnadas e não conseguimos (ou não
queremos) nos desvencilhar delas. Dessa forma, ao mesmo tempo em que somos
sempre diferentes e as relações que estabelecemos com os outros também o são,
algumas coisas persistem em nos acompanhar ao longo de nossas vidas. Coisas que nos comovem, nos inquietam, nos
assombram, nos fazem parar para pensar ou que nos estesiam como diz a professora Umbelina. Creio que é dessa forma
que construímos nossos mapas conceituais de Professor-Pesquisador-Curador, no
Seminário Integrador, e que deram origem às pranchas de imagens, através de
nossa capacidade de emocionar-se diante de algo, envolvendo-se de forma tão
intensa que não se consegue explicar com palavras essa relação.
Referências:
BERGER, John. Modos de ver. Rio de Janeiro:
Rocco, 1999.
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