“Precisamos estar atentos para o fato de que no dia-a-dia da escola repetimos discursos e práticas que, longe de questionar os modelos dominantes, representam um reforço deles”.
Selecionei esse fragmento do texto do professor Gadin para tentar entender melhor a questão do senso comum na educação.
Acompanhem meu raciocínio:
Quantas vezes acabamos fazendo e dizendo o mesmo que “todo mundo” para evitar chamar a atenção para nós mesmos?
Quantas vezes aceitamos determinações que nos parecem injustas para evitar o confronto?
Quantas vezes nos escondemos e não dizemos o que realmente pensamos por medo, insegurança ou até para não sermos rotulados de “reclamões”?
Quantas vezes deixamos uma pergunta sem resposta?
Quantas vezes gostaríamos de perguntar e nos calamos?
Quantas vezes fazemos de conta que estamos de acordo, mas no fundo pensamos o contrário?
Quantas vezes nosso discurso vai num sentido e nossa ação no sentido contrário?
Será que nos damos conta de que talvez estejamos fazendo exatamente aquilo que tanto criticamos?
Não tenho as respostas, só suspeitas...
Namastê
Sônia Maris
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