Os comentários da professora Umbelina são sempre enriquecedores e devemos parar e pensar a cada um deles, tentando fruir esse saber e fazer conexões com o que nós achamos que sabemos ... ou não sabemos. São em momentos como esse, principalmente, que percebo o quanto estamos perdendo por não estarmos fazendo o curso no formato presencial e sim no formato a distância... Quão rico seria esse contato mais direto e mais frequente com a professora... Não adianta se queixar, aproveitemos o que temos.
O comentário abaixo foi feito a partir do fórum "Momento de troca e apreciação" sobre o comentário da colega Rose:
O comentário abaixo foi feito a partir do fórum "Momento de troca e apreciação" sobre o comentário da colega Rose:
"Muito apropriada a sua coleta Roseli sobre a leitura da obra e a relação com a apreciação de uma obra de arte conjugada por olhares diferenciados.
Talvez esta seja uma das questões que são pequenas chavezinhas de acesso a arte: a legitimidade dos lugares externos à obra e que passam a constituí-la ampliando o seu raio de ação no espaço e no tempo.
E com esta chave podemos começar a nossa conversa sobre a arte que foi vista/não vista na Bienal sem implicar valores absolutos de verdade, mas simplesmente tentando encontrar os distintos lugares de onde cada um viu ou vê a arte.
Alguns lugares, verificaremos que são privilegiados, pois vão possibilitar algumas visões amplas, outros, talvez só tenham visto através de uma fresta ou mesmo de um "buraco de fechadura", mas também será muito significativo, pois poderemos apreender a utilizar o olhar tal como uma câmera fotográfica, afinal não temos sido classificados pela modernidade como uma mistura de "máquinas e homens"?.
Certamente teremos também quem, definitivamente, decidiu ficar de costas para as obras, e, deste modo, negar qualquer possibilidade construtiva que essas tenham provocado na sua percepção, mas, também não foi Platão, no mito da caverna que localizou os homens amarrados de costas para a luz da "entrada da caverna" e de frente para a "fundo da caverna" onde se rebatiam as sombras lá de fora, construindo com esta percepção o fundamento da busca pelo conhecimento implementada na filosofia ocidental ?
Alguns poderão dizer: ora, quem se negou a ver também pode participar da discussão? É claro que sim, pois a recusa também é uma escolha e esta escolha sendo declarada poderá ser o nosso contraponto.
Bem vamos ver de onde cada um olhou ou que "óculos" cada um levou para a Bienal."
Ver no contexto: http://moodle.regesd.tche.br/mod/forum/discuss.php?d=16655#unread
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