Penso que meu tema é o oceano. Ele me faz pensar, refletir, sonhar...Delirar.
Essa foto em questão foi feita na junção entre o mar (oceano Atlântico) e a barra da lagoa em Imbé, no Rio Tramandaí. Um lugar muito bom para fotografar devido ao grande fluxo de barcos, a grande variedade de pássaros e aos pescadores que passam o dia todo por ali.
Usei como editor de imagens o Picasa, não o Photoshop, como foi sugerido, por possuí-lo na versão integral. Fiz algumas experiências com cortes, saturação de cor, brilho, sombras, nitidez... e o resultado foi esse que vocês podem ver.
Penso que essa escolha do tema, deve-se a questões ainda não bem entendidas que vêm da infância talvez, como disse a professora Umbelina, “talvez questões ancestrais...”. Vai saber...
O fato é que, dando uma olhada atenta aos meus álbuns de fotos e, inclusive, nas minhas pinturas, ele está lá em toda a sua vastidão. Não é uma questão numérica, é uma questão de foco. Varia a hora, o movimento, a cor, mas é o mar...Ou melhor, o oceano. Sempre acabo incluindo alguma coisa relacionada ao mar em meus trabalhos, uma gaivota, um barco encalhado, um trapiche abandonado, um casebre a beira mar...Gosto, particularmente, da junção entre o oceano e o rio, próximo à barra da lagoa... Penso que as águas do oceano, assim como eu, estão sempre em movimento, nunca são iguais, seus humores variam ao sabor dos ventos, da lua e das marés.
Não sei ainda como desenvolver esse tema... Penso que a fotografia ou a pintura possam ser um caminho...Talvez não seja propriamente o mar, mas a água... A água como fonte de vida, como manancial... Água em todos os seus estados: líquido, sólido, gasoso....Não tenho muita certeza...
Muito artistas, de várias épocas já retrataram a água, os rios, o mar, o oceano, em diferentes estilos. Dos clássicos aos modernos. Lembro de Claude Monet, com sua telas onde a água, fosse no mar ou no laguinho de sua casa (hoje Museu) era uma constante, com seus reflexos multicoloridos, as vezes esfumaçados, como uma névoa...
Penso nas “marinhas”...obras que tem com tema o mar, as embarcações, os pássaros...
Lembro de vários filmes e livros que utilizaram o mar/oceano como cenário e algumas vezes até como “personagem”. Na minha infância lembro de ter ficado muito impressionada com a leitura de “Vinte mil léguas submarinas” do Julio Verne, e depois, já adolescente foi a vez de “Velho e o Mar” de Ernest Hemingway. Penso que o mar, nos dois livros citados, era personagem das histórias. Ele tinha vida própria e interferia nos acontecimentos de uma forma espantosa.
No cinema, o último filme que lembro da referência clara ao mar, não era propriamente, visual, mas uma sensação, pois o personagem principal de “Mar adentro”, vivido por Javier Barden, ficou tetraplégico e seu único desejo era “ver” o mar antes de “morrer”. Interessante observar como ele sentia o mar, seu gosto, ouvia seu som... mesmo estando muito longe do oceano. Havia, neste caso, é claro, uma metáfora com a morte e a questão da liberdade da sua condição debilitante.
Como é difícil elaborar uma explicação, uma justificativa de algo que, em geral, fazemos sem pensar muito. Quem de nós para e pensa: “vou fotografar isso e aquilo, por esse ou aquele motivo”? Vamos fotografando ou pintando e pensando depois, ou ao menos, se é feito algum tipo de reflexão, ela é posterior, a partir das imagens obtidas, a partir do resultado, da impressão que ficou da obra depois de acabada. Ou quem sabe, nossa escolha se dá de forma inconsciente, a tal ponto que não nos damos conta dessas escolhas. Não sei ainda. Estou pensando... E isso pode levar tempo, pois me parece que alguns artistas levaram anos para descobrir o que os motivava, ou pelo menos para externar tal motivação, tal escolha. Como já disse, tenho mais dúvidas do que certezas quanto ao tema... Penso nele como um caminho, um começo, um “rio” (a água novamente) a seguir seu curso, em alguns trechos lentamente, em outros bem rápido, às vezes se precipitando devido a algum declive... Lembro de uma música clássica que me dava essa sensação... De quem era mesmo? Em processo...
Essa foto em questão foi feita na junção entre o mar (oceano Atlântico) e a barra da lagoa em Imbé, no Rio Tramandaí. Um lugar muito bom para fotografar devido ao grande fluxo de barcos, a grande variedade de pássaros e aos pescadores que passam o dia todo por ali.
Usei como editor de imagens o Picasa, não o Photoshop, como foi sugerido, por possuí-lo na versão integral. Fiz algumas experiências com cortes, saturação de cor, brilho, sombras, nitidez... e o resultado foi esse que vocês podem ver.
Penso que essa escolha do tema, deve-se a questões ainda não bem entendidas que vêm da infância talvez, como disse a professora Umbelina, “talvez questões ancestrais...”. Vai saber...
O fato é que, dando uma olhada atenta aos meus álbuns de fotos e, inclusive, nas minhas pinturas, ele está lá em toda a sua vastidão. Não é uma questão numérica, é uma questão de foco. Varia a hora, o movimento, a cor, mas é o mar...Ou melhor, o oceano. Sempre acabo incluindo alguma coisa relacionada ao mar em meus trabalhos, uma gaivota, um barco encalhado, um trapiche abandonado, um casebre a beira mar...Gosto, particularmente, da junção entre o oceano e o rio, próximo à barra da lagoa... Penso que as águas do oceano, assim como eu, estão sempre em movimento, nunca são iguais, seus humores variam ao sabor dos ventos, da lua e das marés.
Não sei ainda como desenvolver esse tema... Penso que a fotografia ou a pintura possam ser um caminho...Talvez não seja propriamente o mar, mas a água... A água como fonte de vida, como manancial... Água em todos os seus estados: líquido, sólido, gasoso....Não tenho muita certeza...
Muito artistas, de várias épocas já retrataram a água, os rios, o mar, o oceano, em diferentes estilos. Dos clássicos aos modernos. Lembro de Claude Monet, com sua telas onde a água, fosse no mar ou no laguinho de sua casa (hoje Museu) era uma constante, com seus reflexos multicoloridos, as vezes esfumaçados, como uma névoa...
Penso nas “marinhas”...obras que tem com tema o mar, as embarcações, os pássaros...
Lembro de vários filmes e livros que utilizaram o mar/oceano como cenário e algumas vezes até como “personagem”. Na minha infância lembro de ter ficado muito impressionada com a leitura de “Vinte mil léguas submarinas” do Julio Verne, e depois, já adolescente foi a vez de “Velho e o Mar” de Ernest Hemingway. Penso que o mar, nos dois livros citados, era personagem das histórias. Ele tinha vida própria e interferia nos acontecimentos de uma forma espantosa.
No cinema, o último filme que lembro da referência clara ao mar, não era propriamente, visual, mas uma sensação, pois o personagem principal de “Mar adentro”, vivido por Javier Barden, ficou tetraplégico e seu único desejo era “ver” o mar antes de “morrer”. Interessante observar como ele sentia o mar, seu gosto, ouvia seu som... mesmo estando muito longe do oceano. Havia, neste caso, é claro, uma metáfora com a morte e a questão da liberdade da sua condição debilitante.
Como é difícil elaborar uma explicação, uma justificativa de algo que, em geral, fazemos sem pensar muito. Quem de nós para e pensa: “vou fotografar isso e aquilo, por esse ou aquele motivo”? Vamos fotografando ou pintando e pensando depois, ou ao menos, se é feito algum tipo de reflexão, ela é posterior, a partir das imagens obtidas, a partir do resultado, da impressão que ficou da obra depois de acabada. Ou quem sabe, nossa escolha se dá de forma inconsciente, a tal ponto que não nos damos conta dessas escolhas. Não sei ainda. Estou pensando... E isso pode levar tempo, pois me parece que alguns artistas levaram anos para descobrir o que os motivava, ou pelo menos para externar tal motivação, tal escolha. Como já disse, tenho mais dúvidas do que certezas quanto ao tema... Penso nele como um caminho, um começo, um “rio” (a água novamente) a seguir seu curso, em alguns trechos lentamente, em outros bem rápido, às vezes se precipitando devido a algum declive... Lembro de uma música clássica que me dava essa sensação... De quem era mesmo? Em processo...
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