Caixa de Pandora

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sábado na Bienal


Oi, pessoal!

Foi sensacional a visita a 7ª Bienal do Mercosul. Além de podermos apreciar o que se esta fazendo em termos de artes ultimamente, ainda tivemos a bela surpresa de conhecermos pessoalmente algumas das tutoras com quem falamos virtualmente: a Vau, a Adriana Daccache, a Regina, o Rodrigo Núñez... Todos uns queridos, muito atenciosos e pacientes com nossas perguntas. Além disso, tivemos o prazer de usufruir o conhecimento e a companhia de nossa profª Umbelina durante todo o dia, com observações a respeito das obras que enriqueceram muito nossa visita à Bienal.


Fui em todas as Bienais e a cada ano parece que ela perde algo... ou nós é que perdemos.
Lembro que a primeira, em 1997, tinha uma temática mais histórica. Pareceu-me ser a maior mostra de artes da América Latina que eu já tinha visto até então. As obras foram espalhadas por muitos espaços além do MARGS. Espaços como o da ULBRA (antiga Mesbla), APLUB, DC Navegantes, Reitoria da UFRGS, Gasômetro, DPREC, entre outros... Nessa 1ª Bienal, nossa CRE investiu e proporcionou que todos os professores das áreas de Comunicação e de História passassem o dia visitando a Bienal, com transporte nos pegando na porta da escola. Essa Bienal criou uma grande expectativa para os anos seguintes, o que não se concretizou...


Depois dessa, a impressão que eu tenho é que os espaços foram diminuindo, e os artistas foram partindo para outros espaços...Tanto que temos, creio que desde a última edição, a Bienal B, com artistas locais... Bem legal de se visitar...São muitos estúdios, galerias, bares... É só ficar atento, que encontra.


Claro, que sempre tem algo interessante para se ver, como, por exemplo, o ano que trouxeram obras de Picasso e dos cubistas, ou no ano que instalaram contêineres na beira do Guaíba (para quem achou quente o sábado no Cais do Porto, não imagina o calorão dentro daqueles contêineres), o ano que as esculturas invadiram todos os espaços, públicos inclusive. Acho que foi em 2001, que trouxeram obras de Diego Rivera, no MARGS, para a Bienal. Isso foi realmente muito emocionante de se ver. Pelo que soube essas obras nunca tinham saído do México. O retrato da Frida Kahlo ou do atelier do artista são inesquecíveis.

Quem não vai à Bienal sempre perde alguma coisa... Cultura, informação, arte, convívio, troca... Como disse o Rodrigo Núñez, nosso tutor querido, “é uma experiência mais para sentir do que para explicar”. Ainda dá tempo de ir à Bienal desse ano...Senão, só daqui a dois anos.


Abraços, Sônia Maris


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