Caixa de Pandora
sábado, 26 de dezembro de 2009
One Love...
A ideia e inciativa é do pessoal do http://playingforchange.com
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Beleza e Arte na Grécia
Mesmo parecendo difícil realizar uma comparação entre a Arte Egípcia e a Arte Grega, devemos fazer algumas considerações a título de esclarecimento antes de começar. Primeiramente, devemos lembrar que as obras que sobreviveram ao tempo e chegaram até hoje para que pudéssemos apreciar não são muitas e encontram-se bastante distantes de nossos olhos. Nossa análise é feita através de registros fotográficos, de vídeos e de documentos escritos por terceiros que tiveram o prazer de ver tais obras in loco, o que por si só já nos distancia do real valor e da grandiosidade da arte. Em segundo lugar, devemos pensar que, o que chegou até nós para fazermos essa observação, são muitas vezes cópias ou restaurações que já não guardam as mesmas cores ou materiais originais da época de sua produção. Feito esse esclarecimento, vamos à análise.
Podemos dizer que a Arte Egípcia foi uma arte voltada para a espiritualidade. Os egípcios acreditavam na vida além-túmulo e toda a sua arte estava impregnada desse conceito: túmulos, sarcófagos, murais e templos eram ricamente decorados com imagens que glorificavam seus mortos reais e os deuses em quem acreditavam. A idéia era perpetuar em imagem a vida rica e opulenta que os mortos tiveram em vida. Tudo era ricamente decorado e orientado para que o morto ao “despertar” na vida eterna reencontrasse seus pertences para continuar a usufruir na “outra vida”. Com base nisso, algumas vezes, até escravos eram enterrados vivos para servi-los na eternidade. Não bastava explorar os infelizes em vida. Nós admiramos essa cultura até os dias de hoje, sem levar em consideração as questões sociais envolvidas na sua base de sustentação e em que condições o restante da população egípcia vivia e morria.
A Arte Grega, ao contrário da Egípcia, não estava muito preocupada com o “amanhã”, com a vida após a morte, mas sim com o momento. A Arte Grega não tinha essa função religiosa da Arte Egípcia, mas, uma função estética. Preocupavam-se com o bem estar do ser humano e com os prazeres que a vida lhe podia oferecer. Os Gregos valorizavam a inteligência e a beleza. Mesmo cultuando seus mitos, eles tinham um “quê” de humanidade. Eram retratados com defeitos e sentimentos humanos, e da mesma forma que “interferiam” na vida humana, sofriam com esse relacionamento humano. Podemos observar essa relação tumultuada principalmente em dois livros: a Ilíada e a Odisséia de Homero. Nessas obras há toda uma riqueza de detalhes da mitologia grega e da relação que mantinham com os seres humanos. A partir dessas obras de Homero que são cânones da literatura ocidental, muitos filmes foram realizados, entre eles, Ulisses e Tróia, sugeridos pelas professoras para que apreciássemos.
A busca do equilíbrio entre inteligência e natureza era constante. Creio que a Arte Grega mudou o foco do espírito para o humano. A preocupação era gozar a vida e mostravam isso ao mundo através de suas obras. O que sobrou dos templos, anfiteatros, esculturas e a pouca pintura demonstram isso. Ernest Gombrich, na História da Arte, alerta para o fato de que a maioria das esculturas, que vemos hoje como sendo gregas, não passam de cópias romanas em mármore. E que, as originais, muito provavelmente teriam sido feitas em bronze e derretidas numa época de crise do metal na idade média. Que lamentável saber disso! Sempre achei que aquelas esculturas em mármore branquinho eram originais. É muito estranho imaginar esculturas gregas em madeira ou metal e com pedras preciosas coloridas.
Podemos dizer que a Arte Grega, ao menos no que concerne às primeiras peças de escultura, feitas em argila, marfim ou cera, teve como inspiração a Arte Egípcia, ao representar as pequenas figuras humanas. A escultura somente abandona esse padrão nos séculos V e IV a.C., no período Clássico, em que a partir dos estudos da proporção, a figura humana passou a ser trabalhada de forma mais fiel à anatomia humana, com ganhos em expressividade e realismo.
Na arquitetura, não como não falar dos templos. Edificações monumentais que serviam de “acomodação principal do palácio dos governantes” gregos. As colunas e o telhado em forma de duas águas são facilmente reconhecíveis. Feitos em madeira no início passaram a ser produzidos em pedra. Fileiras adicionais foram sendo acrescentadas e os templos foram ficando mais grandiosos e monumentais e alguns resistem até hoje, mesmo que em parte, para contar a sua história.
Ouso dizer que a maior contribuição Grega para a Humanidade não foi no campo da sua arte esplendorosa, mas no campo das idéias: a democracia. Filósofos como Aristóteles, Platão, Sócrates foram os grandes teorizadores e os oradores Péricles e Demóstenes propiciaram grandes debates políticos e contribuíram para a formação de um pensamento e uma organização social que diferia de tudo que existia até então. O indivíduo passou a ser o mais importante, o homem passou a ser “a medida de todas as coisas”. A liberdade e independência das cidades-estado (polis) davam aos gregos a possibilidade de se interessar pela administração da “coisa pública”. Aprendemos muito com os gregos. Ou deveríamos ter aprendido.
Bibliografia:
http://moodle.regesd.tche.br/file.php/137/Modulo_03/unid3/1/start.html
http://moodle.regesd.tche.br/file.php/137/Modulo_04/unid4/1/start.html
http://www.arteeeducacao.net/historia/grega/texto.htm
http://www.historiadaarte.com.br/artegrega.html
http://www.mitosedeuses.hpg.ig.com.br/viagens/9/index_int_2.html
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/democracia.htm
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O conhecimento na filosofia moderna
A segunda escola é o Empirismo, escola filosófica que se opõe ao racionalismo, e que defende que “todas as idéias têm origem na experiência sensível” e é a partir dessa experiência que o intelecto por abstração produz as idéias. John Locke é considerado um dos principais combatentes do Racionalismo e é considerado também “o pai do empirismo na Teoria do Conhecimento” combateu os ideais cartesianos e dizia que “não há nada em nossa mente que não tenha passado antes pelos sentidos”. Nessa sentido, o ser humano seria uma tábula rasa, uma folha em branco, em que através das sensações vindas do mundo exterior, somadas ao potencial da razão, produziriam a reflexão. David Hume vai adiante e diz que a “as relações são exteriores aos seus termos”, que “temos apenas percepções ou a idéia do que fazemos da realidade”, em outras palavras, o conhecimento começaria com as percepções que temos da nossa experiência sensível, através das associações dessas percepções oriundas da experiência vivida.
A última escola filosófica é o Idealismo Transcendental, na qual temos Emmanuel Kant como seu principal representante. Kant tenta solucionar a dicotomia entre as duas escolas anteriores, o ceticismo empírico e o racionalismo. Kant busca a análise da própria razão a partir do “ideal iluminista da razão autônoma capaz de construir conhecimento”. Kant conclui que são duas as fontes do conhecimento: a sensibilidade e o entendimento, e não um deles separadamente como as escolas anteriores defendiam. Para Kant, não podemos conhecer a coisa em si, apenas conhecemos o fenômeno. “O conhecimento, portanto, é o resultado de uma síntese entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido”.
O filme “O óleo de Lorenzo” nos traz a história de um menino, que sofre de uma doença rara, ALD, que causa degeneração cerebral e que leva o paciente à morte em pouquíssimos meses. Os pais, numa atitude desesperada, buscam respostas para compreender a doença e buscar uma possibilidade de cura. A busca dos pais entra em choque com o que o conhecimento científico da época apregoa: “incurável”. Os pais, não aceitam esse diagnóstico e, movidos por uma causa mais do que justa, passam então a utilizar métodos científicos de pesquisa, somados a uma motivação genuína, muita curiosidade e intuição. Lutam contra o saber instituído da ciência médica, contra o tempo, contra os pais de outras crianças portadoras da mesma doença que aceitam o diagnóstico “incurável” como verdade absoluta, contra a falta de profissionais dispostos a ajudá-los na sua busca. É uma batalha silenciosa entre o saber acadêmico e o saber “popular” (eu nem diria isso, diria o saber não acadêmico ou não reconhecido como válido). A luta dos pais de Lorenzo é autodidata. O conhecimento que eles vão acumulando sobre a doença não é aceito pelos médicos que deveriam estar pesquisando a doença. Os dados, obtidos na pesquisa informal dos pais, não são aceitos como científicos por falta de dados “quantitativos”. Nós, expectadores, somos arrebatados pela luta desses pais. Ficamos impressionados com a falta de humanidade da ciência.
Ouso arriscar que a ciência médica, representada no filme pelos médicos, mostra-se Racionalista, que despreza a intuição e afasta-se do humano, e os pais do menino seriam exemplos da junção entre o Racionalismo e o Empirismo, ou seja, do Idealismo Transcendental, na medida em que eles não descartam o saber acadêmico, muito pelo contrário, se utilizam dele, como base de suas pesquisas somados à experiência sensível na observação do filho doente. Penso que, ao estudarmos o conhecimento e a forma como ele se manifesta, as diferentes escolas filosóficas que se debruçam sobre o conhecimento ao longo da história, compreendemos melhor a nossa constituição e a maneira como nós, seres humanos, nos tornamos o que somos. Penso também que a análise do filme em relação às leituras também contribuiu na medida em que questionou as idéias dominantes da ciência médica e os saberes constituídos e mostrou-nos um caminho alternativo que indaga, que aponta uma verdadeira atitude filosófica diante da vida que nos leva a questionarmos o como conhecemos, o que conhecemos e para que conhecemos.
Fontes de consulta:
http://moodle.regesd.tche.br/file.php/135/Texto_2.pdf
http://moodle.regesd.tche.br/file.php/135/Texto_1.pdf
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/convite.pdf
http://www.scribd.com/doc/5447380/Maria-Lucia-Aranha-Filosofando-introdu-o-FilosofiaDanielhmoroFilewarez-tv
sábado, 19 de dezembro de 2009
"Guerra do Fogo"
Vi esse filme há muito tempo... Não lembrava mais dos detalhes. Assisti o filme novamente nesse sábado. Que bela surpresa!
Quando assisti pela primeira vez, em uma televisão pequena, sem nenhuma resolução, creio que o filme perdeu o impacto que ele poderia ter se fosse assistido no cinema. Hoje, com as televisões bastante "evoluídas" (como nós, humanos), com um bom som e com um "outro olhar", um pouco mais aguçado, mais interessado do que antes, o que nos fica é: que belíssimo filme.
O filme não fala somente de fogo, como se poderia imaginar pelo título. O filme ficcional, fique bem claro, aponta uma possibilidade para o surgimento da linguagem humana.Da necessidade de sobrevivência em um mundo hostil surgiu as condições para que a linguagem se desenvolvesse. A caça, as guerras entre as tribos rivais, a conservação do fogo (até aquele momento fruto de um fenômeno climático), a descoberta de como se produzir o fogo e passar adiante esse conhecimento, a invenção das ferramentas e armas para a defesa de suas vidas, a interação com membros de outras tribos, algumas mais outras menos evoluídas...O gesto já não era suficiente para expressar tudo que eles estavam vivendo. Tudo colaborava para que aqueles grunhidos fossem aos poucos se tranformando em sons com algum significado. A linguagem humana.
Fantástica a cena em que o membro da tribo encarregado de ir em busca do fogo "relata" suas aventuras para a tribo reunida... Creio que essa poderia ter sido a primeira narrativa da história da humanidade... Que imaginação fértil a minha.
Imagens disponíveis em:
http://historiadaarte2009.blogspot.com/2009/08/arte-pre-historica-idade-do-bronze.html
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
curadoria imaginária Fundação Ibere Camargo (em processo)
A curadoria imaginária "Ser Humano" busca estimular uma reflexão à cerca da vida, das relações do homem com o mundo e, principalmente com ele mesmo.
Como nos constituímos, o que nos impulsiona, o que nos move e em direção a quê? Esses são alguns questionamentos que servirão de base para reflexão a que a curadoria se propõe.
A análise formal pode partir do traço, das expressões, do tamanho das telas, das cores empregadas, enfim, do que sentimos aos apreciar tais obras. É para ser uma análise e reflexão que nos leve a relacionar a obra de Iberê Camargo com a nosso própria existência, finita, absurda e paradoxal.
Esperamos que ao final do trabalho tenhamos descoberto através da expressão artística das obras analisadas que ainda temos inúmeras dúvidas a respeito da constituição do ser humano e das relações que estabelecemos ao longo da vida. E que mesmo cada ser humano sendo único, tanto física como psicologicamente, algo nos aproxima e nos identifica enquanto pertencentes à raça humana.
Série “Os idiotas”
A Idiota1991154,8 x 199,8 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Crepúsculo da Boca do Monte1991200 x 283 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Tudo te é falso e inútil III1992200,2 x 235,8 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Tudo te é falso e inútil II1992200 x 236 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Mulher e manequim199140 x 57 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Série “Ciclistas”
Ciclistas1989180 x 213 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Ciclista1990200 x 155 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Outono no Parque da Redenção II198865 x 92 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
No tempo1992200 x 250 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Série “Retratos”
Pintor e manequim198792,8 x 150,5 cmÓleo sobre telaColeção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo Porto Alegre
Curadoria Imaginária MARGS
O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli é o principal museu de arte do Estado e um dos mais importantes do país. Seu acervo reúne quase três mil obras de artistas nacionais e internacionais. Constitui-se numa referência obrigatória para o estudo, conservação e divulgação da arte no Rio Grande do Sul, compondo um panorama abrangente de quase todos os movimentos artísticos que se desenvolveram na região, desde meados do século XIX até a contemporaneidade.
uma reflexão a respeito da
Natureza do homem, de seu papel na sociedade,
de como ele vive e se relaciona com o meio circundante.
A partir das imagens das obras de arte do MARGS,
com técnicas (pintura, escultura, gravura)
e temáticas diversas
esperamos que o aluno consiga perceber
que ele faz parte do mundo
e sua participação nesse mundo deixa marcas.
O mundo da família, do trabalho, das amizades,
da política, da educação, da cultura, da história...
Esses são alguns questionamentos
que servirão de base para reflexão
a que a curadoria se propõe.A análise formal pode partir
das diferentes técnicas empregadas,
das expressões, do tamanho das telas,
das cores empregadas, dos materiais utilizados,
da apreciação das obras
tanto nas reproduções como in loco,
em uma possível e necessária visita
aos espaços onde as mesmas se encontram.
É para ser uma análise e reflexão
que nos leve a relacionar o espaço do homem dentro da sociedade,
que modifica e é modificado,
que é parte indissociável do mundo que o cerca.
Esperamos que ao final do trabalho
tenhamos descoberto,
através da expressão artística das obras analisadas,
alguns caminhos possíveis
para entender o mundo e a nós mesmos.
Pinturas:
BRUEGGEMANN, Alice (Porto Alegre/RS, 1917- 2001)
Flautista, 1968, óleo sobre tela 80x 59,4 (Doação do Lions Club Rio Branco de Porto Alegre)
FAHRION, João (Porto Alegre/RS, 1898 - 1970)
O vestido verde, 1949, óleo sobre tela colada em madeira 74,7 cmX 98,2 cm (Aquisição)
GOTUZZO, Leopoldo (Pelotas/RS, 1887 - Rio de Janeiro/RJ, 1983)
Almofada amarela, 1923, óleo sobre tela 61x116 (Transferência da Biblioteca Pública do Estado.)
MALAGOLI, Ado (Araraquara/SP, 1906 - Porto Alegre/RS, 1994)
Série Vidas Secas: O grito, Sem data, óleo sobre tela 125x94 (Doação da AAMARGS)
PECHANSKY, Clara (Pelotas/RS, 1936)
Retratos de minha Pátria, 1997, Acrilico sobre tela, 120 x 160 cm (Doação da artista)
STOCKINGER*, Francisco (Traun/Áustria,1919)
Sem título, da série Gabirus, 1996, bronze 137x61x55 (Doação de Jorge Gerdau Johannpeter e Justo Werlang)
PRADO, Vasco (Uruguaiana/RS, 1914 - Porto Alegre/RS, 1998)
Gravuras:
BETTIOL, Zoravia (Porto Alegre/RS, 1935)
Série Romeu e Julieta: O Colar, 1970, xilogravura 91,4x 60,9 (Doação do artista)
GONÇALVES, Danúbio (Bagé/RS, 1925)
Guri das cabeças, 1964, Litografia, 10 / 10, 58,7 x 42,5 cm (Doação do artista)
KOETZ, Edgar (Porto Alegre/RS, 1914 - 1969)
Churrascaria Modelo, sem data, xilogravura 28x15 (Doação da Brasil Telecom)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
O peso da alma
Creio que o primeiro passo para analisar essa pintura é lembrar que os egípcios acreditavam em vida após a morte, o que quer dizer crença na imortalidade da alma.
Para garantir essa imortalidade, os faraós não poupavam esforços investiam verdadeiros tesouros tanto na construção de templos (que serviriam para o descanso eterno, ou melhor, a vida eterna), quanto na “decoração” desses mausoléus. Observem que a vida eterna era u luxo e que apenas uns poucos poderiam “comprá-la”. Colocavam nesse mausoléu de tudo um pouco: ouro, jóias, utensílios, vestimentas... Além disso, recobriam as paredes do túmulo com belíssimas pinturas (algumas em excelente estado de conservação até hoje).
E é nesse ponto que chegamos ao “O Peso da Alma”, pintura objeto dessa análise.
Essa pintura retrata de forma “didática” em que os egípcios acreditavam: que após a morte corpórea, sua “alma” seria levada a julgamento perante o tribunal de Osíris, o deus dos mortos (leiam a lenda completa em http://www.misteriosantigos.com/pagina17.htm ) e aqueles que tivessem sido incorruptíveis poderiam ter a alma de volta. Para tanto o coração do morto era colocado em uma balança e “Se o coração pesasse mais do que uma pena de avestruz, o defunto teria sido mau, e seria devorado pelo monstro com cabeça de crocodilo, que espera junto da balança. Se, pelo contrário, fosse bom, viveria para sempre e poderia regressar ao corpo”.
Podemos observar que o Faraó, de branco, representado na pintura à esquerda, é colocado como sendo o maior de todos os presentes na cena. Ou seja, quanto maior a importância do retratado, maior o tamanho na pintura. Isso tinha a função de demonstrar a superioridade do faraó. Nessa lógica, quanto mais baixo na escala social for o retratado, menor será sua representação. Em ordem de importância: faraó, esposa, sacerdotes, escribas, soldados, e por último, quase sem nenhuma importância, o povo. Dá para imaginar que a grandiosidade das representações dos faraós não seria muito fiel à realidade.
Além disso, podemos perceber outras características da arte egípcia da pintura analisada, tais como: a ausência das três dimensões, as pinturas eram chapadas, sem profundidade, a tinta era pura, sem tons intermediários, sem o jogo do claro-escuro, os ângulos de visão de cada parte do corpo não segue uma mesma linha, corpo e os olhos são vistos de frente, enquanto a cabeça e membros são pintados de lado, a presença dos hieróglifos no fundo da pintura, representando, acredito, um tipo de inventário dos bens do falecido.
Por tudo isso, creio que podemos dizer que os egípcios, com sua crença na imortalidade, ao deixar essas obras de arte, que são os seus sarcófagos, suas tumbas e seus templos magnificamente ornados, fizeram com que sua história e sua arte os tornassem de fato “imortais” aos nossos olhos.
Fontes de consulta:
http://moodle.regesd.tche.br/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=7660
http://moodle.regesd.tche.br/file.php/137/Modulo_03/unid3/1/start.html
http://moodle.regesd.tche.br/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=7659
http://www.misteriosantigos.com/pagina17.htm
http://www.historiadaarte.com.br/arteegipcia.html
http://www.brasilescola.com/historiag/arte-egipcia.htm
http://www.kennethgarrett.com/imageSubject/egp_Art.php
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Mapa Conceitual 2 em processo (quarta fase...)
sábado, 12 de dezembro de 2009
Ainda Bienal
E a nave pousa pela sétima vez
A sétima edição comprova a Bienal do Mercosul como um evento fundamental para as artes em Porto Alegre (principalmente quanto contrastada ao quase-nada que acontece durante os seus entre-pousos). Capaz de revigorar até mesmo aquele prédio agonizante que é o MARGS.
Não vou gastar meus dedos digitando apontamentos sobre a seleção desse ano. Arte se discute, sim, mas foi-se o tempo em que a conversa girava em torno do que é arte e do que não é. O que existe são intenções, e elas são muitas; nem todas pertinentes, eu diria. Algumas se comunicam com maior eloquencia do que outras, outras sequer se comunicam. Algumas extasiam, outras emocionam, outras fazem pensar, refletir (ou tudo isso ao mesmo tempo ou nada disso). Deixo isso pra cada um experimentar e verificar por si mesmo.
O que cabe aqui é perguntar até que ponto e em que/quais sentidos se pode esticar o conceito de “Bienal” para que ele possa conter tudo o que se manifesta como arte contemporânea. Parece-me que, enquanto espaço físico que determina e separa tudo aquilo que se constitui evento ou objeto artístico e enquanto local transitório de acampamento do que se propõe chamar de arte, ela urge algumas considerações.
A primeira: há muito, o que chamamos de “arte” deixou de ser apenas aquele objeto estático envolto em paredes preferencialmente neutras e bem iluminadas (o famoso cubo-branco), exposto à contemplação passiva dos chamados espectadores. Ela deixou de ser só um produto final, fechado, do artista, para se tornar um evento ou processo, uma ocorrência aberta em certo local dentro de um certo intervalo de tempo. Dentro disso, cabe perguntar se os espaços delimitados dentro do contexto “Bienal do Mercosul” estão de acordo com essa nova realidade, e que tipo de guia (ou interferência) eles proporcionam à leitura do visitante.
Por exemplo, veja-se o Cais do Porto: parece que o público habituou-se a esperar dos armazéns um tipo de espetáculo ao estilo “parque de diversões estéticas”: um lugar para lazer e, de quebra, fazer assunto em cima de bizarra experiência proporcionada por trabalhos cujo significado ainda pode permanecer invisível, absurdo ou fictício para a maioria. Da mesma forma, espera-se do Santander uma proposta mais arrojada ou transgressora no sentido tecnológico ou da inclusão de novas linguagens, em virtude de duas exposições marcantes já abrigadas por este prédio: a FILE e a TRANSFER. Pro MARGS, sobram projetos mais convencionais ou, no mínimo, mais alinhados àquilo que, num sentido preso ao modernismo, normalmente se define como obra de arte. Deixando claro que essa estigmatização não desmerece de maneira alguma cada segmento da Bienal e sua organização temática.
Segunda consideração: nessa adequação espaço/obra, caberia perguntar por que, por exemplo, não há um serviço permanente de manutenção da tecnologia utilizada por certos trabalhos. No Santander, uma obra importante como Sharing is a caring map, de Sara Wolfert e Mathias Tervo não poderia parar de funcionar, como também o espaço destinado à instalação sonora de Terence Gower não deveria estar jamais interditado.O mesmo poderia ser dito da máquina Módulo Lunar, de Paulo Lenflídeo, alojado no Armazém “Árvore Magnética”. Em contrapartida, o site da Bienal está muito melhor, apresentando-se como um catálogo dinâmico e interativo, com exibição de documentários e de depoimentos; para quem ainda não sabe, os “projetáveis” podem ser inclusive acessados online. Faltaria exibir os vídeos da mostra Ficções do Invisível em horários pré-estabelecidos nas redes de TV aberta, educativas ou não. (Que tal? Fica como sugestão). Muitos desses vídeos estão no YouTube ou no Vimeo (é o caso, por exemplo, do instigante Lucia, Luis y el lobo, projeção que passa quase desapercebida no Armazém “Absurdo” e do sensível trabalho Veronique Doisneau no Armazém “Ficções do Invisível”). Eu ainda incluiria na minha lista de desejos um DVD-catálogo, que poderia ser em forma de documentário, com entrevistas, um texto condutor bem elaborado, etc. E então, Fundação?
Terceira e última consideração, mais delicada: o compromisso educativo assumido pela Bienal. Parece-me que ainda há algo que não funciona. Apesar dos esforços contínuos e permanentes (conforme afirma o site da Fundação) da Ação Educativa, ouço ainda comentários por parte de educadores e de mediadores no sentido de uma grande lacuna entre uma mostra e outra. Professores se queixam do pouco tempo para se (in)formar, os mediadores se dizem sobrecarregados. O resultado são visitas apressadas, encontros superficiais, alunos dispersos ou entediados, professores e mediadores acuados ou inseguros. De fato, algo falha nesse diálogo entre o evento e a escola. Seria a metodologia de abordagem, ou problemas de organização? Há quem visite a Bienal apenas para cumprir um protocolo disciplinar. Sorteiam uma segmento da mostra, empurram (ou puxam) as crianças de obra em obra em 1 hora de visitação e acham que fizeram sua parte. Por outro lado, a divulgação dos artistas e dos projetos selecionados tem sido feita em prazos muito curtos, dando pouco fôlego para o professor preparar seus alunos.
As considerações feitas aqui são frutos da minha inquietação e do meu desejo de que se realize um objetivo maior: a promoção da arte e da cultura através da integração entre evento, artistas e comunidade. Acredito que, sete pousos depois, gaúchos e portoalegrenses já consideram indiscutível a necessidade de um evento como a Bienal. Resta afinar a dinâmica existente na inter-relação entre artistas/produtores de arte, espaços de veiculação e o público que a prestigia, a quem ela se oferece.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Arte Pré-histórica - pinturas rupestres
“A explicação mais provável para essas pinturas rupestres é a de que se trata das mais antigas relíquias da crença universal no poder produzido pelas imagens; dito em outras palavras, parece que esses caçadores primitivos imaginavam que, se fizessem uma imagem de sua presa – e até a espicaçassem com suas lanças e machados de pedra -, os animais verdadeiros também sucumbiriam ao seu poder”.
Texto integral disponível em http://moodle.regesd.tche.br/file.php/137/parte_do_capitulo_pre-historia_gombrich.pdf
Imagens disponíveis em http://www.historiadaarte.com.br/imagens/grutadelascaux.jpg
http://www.historiadaarte.com.br/imagens/serracapivara.jpg
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Para que serve a arte-educação
Achei até bastante "cáustico".
Deixo aqui alguns recortes que fiz para reflexão e posterior análise.
"Para alguém ser reconhecido como artista é necessário participar de exposições em museus, bienais, galerias, sair na Bravo, etc. Enfim, ser abençoado por algum curador. É com os curadores que está o poder de designar alguém como artista. (...)
Quem elegeu foi um conselho de ricos, pois o Conselho da Bienal se transformou em escada social para novos ricos, ou melhor, um meio de aparecerem na Revista Caras. (...)
Um país só pode ser considerado culturalmente desenvolvido se tiver uma produção de alta qualidade e uma compreensão desta produção também de alta qualidade(...)
a Arte torna a pessoa mais inteligente(...)
as Artes Visuais desenvolvem o raciocínio espacial e, a partir dele, também desenvolvem habilidades específicas para ler, escrever e falar a linguagem verbal.(...)
Enquanto nos Estados Unidos, os alunos do ensino médio escolhem as disciplinas que vão cursar, no Brasil não há liberdade de escolha e o currículo parece prescrição médica.(...)
trabalhar interdisciplinarmente a partir das Artes Visuais (...)
a eficiência da Arte para desenvolver formas sutis de pensar, diferenciar, comparar, generalizar, interpretar, conceber possibilidades, construir, formular hipóteses e decifrar metáforas. (...)
Arte não tem certo e errado. Tem o mais ou o menos adequado, o mais ou o menos significativo, o mais ou o menos inventivo. (...)
Nós todos que trabalhamos com Arte seriamos menos inteligentes se estivéssemos longe Dela. (...)
Cognição é o processo pelo qual o organismo se torna consciente de seu meio ambiente (...)
Arte depende de julgamento e obriga a poucas regras que precisam ser conhecidas antes de se ousar desafiá-las. Estas regras são para Arnheim a gramática visual subjacente a todas as operações envolvidas na cognição como recepção, estocagem e processamento de informação, percepção sensorial, memória, pensamento, aprendizagem, etc. (...) "
texto integral disponível em:
http://www.institutovotorantim.org.br/pt-br/artigos/Paginas/artenaeducação.aspx
Teoria do Conhecimento e Epistemologia
Teoria do conhecimento, gnosiologia, crítica do conhecimento ou epistemologia são alguns dos nomes que pode ter a disciplina filosófica que trata do estudo do conhecimento humano e que tenta responder as seguintes questões: O que é conhecimento? É possível o conhecimento? Qual o fundamento do conhecimento? Quais os tipos de conhecimentos? Qual o valor desses diferentes conhecimentos?Quais as formas de se ‘adquirir’ conhecimento’? Por que desejamos conhecer?...
O primeiro passo para tentar compreender essa intrigante disciplina pode começar pela definição de ‘conhecimento’. Conhecimento (do Lat. Cognoscere) é definido, pelo Dicionário Básico de Filosofia de Hilton Japiassu, como procurar saber, conhecer, ou como apropriação intelectual de determinado campo empírico ou ideal de dados tendo em vista dominá-los ou utilizá-los; designa tanto a coisa conhecida quanto o at de conhecer (subjetivo) e o fato de conhecer.
Podemos definir conhecimento como “o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido”. É através do conhecimento que o homem procura “estabelecer semelhanças, diferenças, contigüidades, sucessão de fatos, causalidades” que possibilita a esse homem por ordem no caos (desordem), agir sobre o mundo e tentar transformá-lo. Conhecer é incorporar um novo conceito sobre um fato ou fenômeno.
Assim, podemos dizer que, teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica que visa estudar os problemas, ou questões, levantados pela relação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.
Penso que o nosso conhecimento é construído ao longo dos anos através da nossa experiência cotidiana que vamos acumulando tanto de questões de ordem prática como de ordem teórica (conceitos). É um somatório de coisas que aprendemos, assimilamos, transformamos, descartamos e recriamos. É uma re-elaboração constante, juntamos o que sabemos com algo que aprendemos, repensamos, rebatemos, fazemos pequenos ou grandes ajustes e criamos novos conceitos, novas idéias. E isso é muito bom. Renovar os conceitos é sempre bom, pois retira o ‘mofo’ da idéias pré-estabelecidas, possibilita o descarte dos pré-conceitos, dá uma ‘arejada’ nos pensamentos. “O verdadeiro conhecimento se faz pela ligação contínua entre a intuição e a razão, entre o vivido e o teorizado, entre o concreto e o abstrato, ou seja, entre a teoria e a prática”.
Existem diferentes tipos de conhecimento: senso comum, mito, Filosofia e Ciência.
O senso comum é o conhecimento espontâneo que adquirimos através de ações não planejadas, de nossas experiências cotidianas, baseia-se em geral na opinião e não tem nenhuma validade científica. Geralmente são repetidos sem nenhum questionamento. Como exemplo de senso comum podemos citar os ditos populares: "A pressa é a inimiga da perfeição”, "Se conselho fosse bom, não era dado de graça”.
O mito é um conhecimento que explica o mundo a partir da ação de entidades sobrenaturais, de forma ingênua e fantasiosa, numa tentativa de afastar o medo do desconhecido. Como exemplos de mito podemos citar: toda a mitologia grega, celta, indígena, asteca, maia... A maioria dos povos tem seus mitos, suas narrativas de tradição oral que guardam ‘explicações’ para a origem das coisas: do sol, da noite, das estrelas, do universo, do homem...
A Filosofia “é, acima de tudo, uma postura crítica permanente de questionamento das causas, das razões e do sentido de tudo”. É através do raciocínio e da reflexão que pensamos o mundo que nos rodeia. Pensamos os acontecimentos além da superfície, refletimos e analisamos os fenômenos do universo, especulamos, criamos novos conceitos. Através do esforço racional e do questionamento dos problemas que balizamos nossa forma de ser, pensar e agir. “A Filosofia incomoda por que questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo”.
A Ciência procura descobrir de maneira racional como a natureza ‘funciona’, as relações entre os fenômenos, as relações de causa e efeito. A ciência busca o conhecimento objetivo, isto é, que se baseia nas características do objeto, com interferência mínima do sujeito. Podemos dizer que é o conhecimento racional. Utiliza-se da metodologia científica para verificar e validar suas descobertas.
Penso que é a partir da Filosofia que passamos a superar o senso comum, deixando para trás o conhecimento comum e intuitivo, sem base científica, dogmático e repetitivo, e passamos ao conhecimento filosófico, através da reflexão e de uma análise crítica da realidade. Deixamos a ingenuidade e o não questionamento e passamos ao questionamento do que já conhecemos, através da retomada dos nossos próprios pensamentos.
De maneira diversa da ciência que se apropria de pequenos recortes da realidade para fazer sua análise, “o conhecimento filosófico faz uma reflexão mais globalizante, examinando os problemas sob a perspectiva do conjunto, relacionando os diversos aspectos entre si”, de forma “interdisciplinar”. À Filosofia interessa o todo. E é nesse contexto que a Teoria do Conhecimento atua. Investigando o conhecimento, suas origens, suas possibilidades, seus fundamentos, sua extensão, seu valor.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Mapa Conceitual 2 em processo (quarta fase)
Buenas, até aqui não tive grandes problemas com meu CMap Tools.
* Baixei o programa;
* Construí um primeiro Mapa que "poderia ser" sobre o currículo mas não foi, preferi outro assunto de meu interesse, a leitura, para experimentar as ferramentas;
* Comecei a construir o segundo Mapa, a partir do entendimento do que seria um professor curador pesquisador e que, segundo a profª Umbelina, deverá ser ampliado até o final do semestre com elementos que iniciaram com duas obras representantes da arte acadêmica e da moderna, chegando à contemporânea pelas mãos da Bienal, com mais duas obras;
* Um projeto de trabalho elaborado a partir dos artistas/obras escolhidos para aplicação em sala de aula;
* Agora o Mapa deve ser ampliado com mais dois artistas brasileiros.
(Buenas, meu Mapa já possuía dois artistas brasileiros e dois estrangeiros, então agora serão quatro brasileiros e dois estrangeiros????)
Ainda não escolhi os próximos brasileiros a entrar na lista... estou em dúvida. Queria colocar mais um estrangeiro e um brasileiro, para ficar mais equilibrado... Pensei em Ernesto Frederico Scheffel, brasileiro, gaúcho de Campo Bom, para a pintura e Guido Van Der Werve, da Holanda, para uma vídeo, que estava na exposição "A Tempestade" na Usina do Gasômetro em POA... Não sei se é possível... Creio que seria um contraponto interessante... Vou consultar a professora para ver a possibilidade de fazer a troca.
Como eu disse, está em processo...
(Para mais uma semana de mapa conceitual buscar os conceitos de intertextualidade nas artes
e acessar o portal abaixo com exemplos de projetos de trabalho
http://www.artenaescola.org.br/mediateca_artebr.php )
Intentions
sábado, 5 de dezembro de 2009
Afinal de contas para que serve o CMYK?
Bem, vejamos as diferenças dos dois processos:
"RGB é o processo como funcionam os monitores. São 3 luzes: Red, Green e Blue, que juntas, no que chamamos de Síntese Aditivas, compõem a luz branca. Pensem no monitor de vocês: quando está tudo escuro é porque todas as lâmpadas estão apagadas, quando todas estão acesas temos a tela em branco.Tudo que fazemos para ser visto em computadores deve ser salvo em RGB, sejam imagens que vamos enviar por e-mail, colocar numa apresentação de power-point, colocar na Internet, etc. As impressoras que utilizamos, apesar de trabalharem com cores diferente, entendem essa extensão e imprimem sem dar problema de cor.
CMYK é o processo utilizado por gráficas, onde a imagem é decomposta em 4 cores: Cyan, Magenta, Yellow e Black, que serão impressas com tintas nestas cores. É o processo que chamamos de Síntese Subtrativa, sendo que, com a junção do CMY, conseguimos obter o Preto.Todo arquivo que seguirá para impressão deve ser salvo em CMYK = impressão gráfica (que irá gerar fotolito) ou impressão digital profissional (banners, painéis, lonados, etc).
Quando salvamos em extensão errada podemos ter um grande problema. No caso de mandar para uma gráfica um arquivo em RGB as cores sairão totalmente diferentes do que queríamos, invertendo totalmente algumas cores. O contrário também ocorre.
Se salvamos em CMYK uma imagem que se destina a ser vista no computador, o visualizador de Imagens (do Windows ou outros) consegue ver corretamente a imagem, pois ele já está programado para isso, entretanto ela pode trocar todas as cores quando inserimos em alguns programas ou sites.
O visualizador de imagens do Outlook, Windows Mail e outros não conseguem mostrar a imagem, a gente só vê um quadradinho com um "X",que é sinal que está salvo em CMYK e não RGB como deveria ser."
Agora compreendo por que algumas imagens "insistem" em não aparecer nos monitores. hihihi
Disponível em http://tudibao.com.br/2009/05/modo-de-cor-rgb-x-cmyk.html
Álbum Digital
Beleza!
Já utilizo o Picasa para a edição de fotos, então a tarefa foi facilitada pois bastou escolher os trabalhos e publicá-los.
O comentário era opcional, mas creio que deva ser dado para compartilharmos algumas impressões sobre as diferentes técnicas e processos criativos utilizados.
Acredito que as pinturas feitas a ÓLEO não estão completamente prontas, ainda precisam ser melhoradas e isso leva tempo.
Fico impressionada com pessoas que dizem que levam 3 ou 4 horas para "terminar" uma tela.
Elas estão de parabéns. Eu não tenho essa capacidade.
Levo semanas, às vezes meses "alisando" uma mesma tela.
Algumas vezes paro uma tela no meio do processo por que não está rendendo o que eu gostaria.
Outras vezes inicio outra tela...
O comum é ter três ou quatro pinturas a ÓLEO "em processo" de construção...
Sou muito lenta e indisciplinada. Pinto só quando tenho vontade.
Claro que isso não vale para os processos a GEMA DE OVO, nem para o ACRÍLICO, técnicas que utilizei pela primeira vez durante o curso. E que por terem uma secagem muito rápida não permitem esse trabalho lento e gradual.
Vamos ao que interessa, o endereço do álbum na rede:
http://picasaweb.google.com.br/soniarittmann/ArteEProcesso?authkey=Gv1sRgCPf3wePcj6elLA#slideshow/5411773900883070914
Agradeço às visitas e os comentários,
Sônia Maris
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Rap da Formiga
Estou quase chegando lá...
O GIF animado 2 precisa umas melhorias, como sempre: a luz, o foco, a quebra no final da sequência devia encaixar melhor, a falta de uma música comprometeu o trabalho...
Tudo bem. O próximo GIF ficará melhor.
Estou aprendendo, sejam pacientes.
A propósito, a idéia era fazer com que esse GIF imitasse um Stop-Motion, "técnica de animação na qual o animador trabalha fotografando objetos, fotograma por fotograma, ou seja, quadro a quadro. Entre um fotograma e outro, o animador muda um pouco a posição dos objetos. Quando o filme é projetado a 24 fotogramas por segundo, temos a ilusão de que os objetos estão se movimentando."
Quem quiser saber mais sobre Stop-Motion dê uma olhada no site
http://www.eba.ufmg.br/midiaarte/quadroaquadro/stop/princip1.htm