Pausa reflexiva
Ao ler as orientações da tarefa do Seminário Integrador 5 desta semana, uma parte muito pequena do texto me tirou do sério: “(...)talvez esta seja a etapa mais densa do semestre, com muitas disciplinas em sobreposição, mas utilizem os intervalos entre uma e outra para parar, respirar e, simplesmente, olhar o que já fizeram(...). Tive o que uma colega querida de Santo Antônio chama de síncope. Perdi completamente a razão e comecei a chorar. Intervalo!!!??? Quem tem um intervalo nesse curso? Quem está conseguindo levar uma vida normal, fora do ambiente acadêmico. Falamos em arte, lemos arte, pensamos arte, sonhamos arte, ou temos pesadelos vinte quatro horas por dia. E, mesmo assim, não damos conta. Estamos cansadas, estressadas, chatas... Não gostamos mais de nós mesmas. Nossos amigos, colegas de trabalho e familiares estão em segundo plano. Não temos mais tempo para nada. Nem meu chimarrão tenho vontade de tomar. Isso é sério. Antes, arte era um prazer, agora, é obrigação. Penso que a medicação matou o paciente. Metaforicamente, é claro. Continuamos vivas, ou quase. Zumbis da REGESD vagando na noite em meio a livros, sites e ambientes de aprendizagem.
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