Até que ponto estamos dispostos a praticar o nosso discurso?
Qualquer professor, por menor que seja sua experiência, que já tenha entrado em uma sala de aula, seja presencial ou virtual, sabe que o mais importante para a aprendizagem é a troca, o processo, os diálogos construídos coletivamente ao longo dos estudos, sejam eles em que nível for (fundamentais, médios ou mesmo universitários).
Fico espantada de encontrar, especialmente na UFRGS, uma instituição renomada e de excelência acadêmica reconhecida por toda uma comunidade científica nacional e, diria até, internacional, mestres que ainda insistem numa prática que já devia ter sido abolida de qualquer espaço educativo: “uma pilha de trabalhos” corrigida apenas ao final do “semestre”. Sem qualquer retorno ao estudante que fica completamente às cegas durante todo o processo.
Impressionante para dizer o mínimo.
Como o discurso do “pensar, fazer e contextualizar” pode servir de parâmetro para uma prática tão antiquada para dizer o mínimo? É paradoxal tal postura. É inaceitável tal prática.
Ou estamos vivendo um momento de loucura total em aprendemos pelo método dos contrários: “isso serve de exemplo do que ‘você’ não deve jamais fazer com seus alunos”.
Não sei que pensar sobre isso. Se ao menos fosse um caso isolado, mas não, já houve precedentes nesses curtíssimos dois semestres de curso.
Poderia ficar calada, como a maioria das minhas colegas recomendou, porém não consigo, é mais forte do que eu. Minha necessidade de expressão é mais forte do que minha necessidade de tirar boas notas na UFRGS. Penso que em nada terei contribuído ao processo educativo como um todo se eu me calar. Prefiro ser fiel aos meus princípios e arriscar perder a minha “excelência acadêmica” como diz minha amiga Laura, do que me calar.
É um curso de Artes Visuais no formato EAD. É novidade dentro da UFRGS. Estamos todos aprendendo. Acredito que as críticas podem, ou melhor, deveriam, ser bem-vindas, principalmente no que tange a melhoria do curso e do desempenho tanto dos professores e tutores quanto dos acadêmicos.
Sinto muitíssimo se ofendo a alguns mestres, que certamente fazem muito, e que são exemplos maravilhosos para todos nós. Mas penso que se ninguém olhar com atenção essa prática, de alguns professores, vamos chegar ao final do curso ‘reclamando’ das mesmas coisas sem nenhuma solução.
Não quero isso para mim e para minhas colegas. Não quero isso para a UFRGS e muito menos para a professora coordenadora do curso que com certeza não deve estar a par desses acontecimentos.
Sinto-me frustrada, sinto-me aborrecida e não sei a quem recorrer.
Abraços, Sônia Maris
Qualquer professor, por menor que seja sua experiência, que já tenha entrado em uma sala de aula, seja presencial ou virtual, sabe que o mais importante para a aprendizagem é a troca, o processo, os diálogos construídos coletivamente ao longo dos estudos, sejam eles em que nível for (fundamentais, médios ou mesmo universitários).
Fico espantada de encontrar, especialmente na UFRGS, uma instituição renomada e de excelência acadêmica reconhecida por toda uma comunidade científica nacional e, diria até, internacional, mestres que ainda insistem numa prática que já devia ter sido abolida de qualquer espaço educativo: “uma pilha de trabalhos” corrigida apenas ao final do “semestre”. Sem qualquer retorno ao estudante que fica completamente às cegas durante todo o processo.
Impressionante para dizer o mínimo.
Como o discurso do “pensar, fazer e contextualizar” pode servir de parâmetro para uma prática tão antiquada para dizer o mínimo? É paradoxal tal postura. É inaceitável tal prática.
Ou estamos vivendo um momento de loucura total em aprendemos pelo método dos contrários: “isso serve de exemplo do que ‘você’ não deve jamais fazer com seus alunos”.
Não sei que pensar sobre isso. Se ao menos fosse um caso isolado, mas não, já houve precedentes nesses curtíssimos dois semestres de curso.
Poderia ficar calada, como a maioria das minhas colegas recomendou, porém não consigo, é mais forte do que eu. Minha necessidade de expressão é mais forte do que minha necessidade de tirar boas notas na UFRGS. Penso que em nada terei contribuído ao processo educativo como um todo se eu me calar. Prefiro ser fiel aos meus princípios e arriscar perder a minha “excelência acadêmica” como diz minha amiga Laura, do que me calar.
É um curso de Artes Visuais no formato EAD. É novidade dentro da UFRGS. Estamos todos aprendendo. Acredito que as críticas podem, ou melhor, deveriam, ser bem-vindas, principalmente no que tange a melhoria do curso e do desempenho tanto dos professores e tutores quanto dos acadêmicos.
Sinto muitíssimo se ofendo a alguns mestres, que certamente fazem muito, e que são exemplos maravilhosos para todos nós. Mas penso que se ninguém olhar com atenção essa prática, de alguns professores, vamos chegar ao final do curso ‘reclamando’ das mesmas coisas sem nenhuma solução.
Não quero isso para mim e para minhas colegas. Não quero isso para a UFRGS e muito menos para a professora coordenadora do curso que com certeza não deve estar a par desses acontecimentos.
Sinto-me frustrada, sinto-me aborrecida e não sei a quem recorrer.
Abraços, Sônia Maris
Nenhum comentário:
Postar um comentário